quarta-feira, 25 de agosto de 2010

HOSPITAIS: ATÉ ONDE HUMANIZAR?

O hospital é o último recurso para se restaurar a saúde das pessoas. É um local de isolamento com o desejo de que se concentre esforços máximos de equipes de multiprofissionais e de recursos técnicos avançados para o tratamento dos seus pacientes.
No entanto, muito se reluta em querer se ou internar alguém, pois os hospitais, de um modo geral, são frios, desagradáveis e feios para os seus hospedes. Normalmente, tem aquelas cores pastéis, alguns quadros feios, equipamentos que metem medo e um silêncio que enlouquece qualquer um.
Por alguns dias, minha mãe ficou internada em um hospital e com ela fiquei por vários dias e noites como acompanhante, revezando com meus irmãos e sobrinhos. Lá a hora não passa, a televisão com aquela programação ruim, cadeiras incômodas e todo um formalismo que chego a compreender as razões, mas que por fim acabam cansando até o acompanhante, imagina o paciente que está ali porque não tem outro jeito e que muitas vezes nem sabe a razão, não é mesmo?
Assim, penso que hospital deveria ter uma feição mais atraente e alegre. Mais cores e música. Poderia ter uma galeria de exposições e alguns serviços  que pudesse ser usufluido pelas pessoas que circulam por lá e para aqueles em que seu problema de saúde permitisse, ou seja penso que os hospitais deveriam ser humanizados.
Esse, porém, acredito que seja um longo caminho a ser percorrido, pois, na verdade, por este momento, se pelo menos conseguirem  atender e minimizar o sofrimento de toda a nossa população que clama por saúde será um grande feito da humanidade.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

QUANDO CORRO

Tenho: 

O vento batendo no meu rosto, liberdade
A poeira no meu tênis, decisão
O suor pelo meu corpo, equilibrio
Os meus pensamentos, viagem
A música nos meus ouvidos, laço de ideias
O tempo do relógio, realidade
Os caminhos que percorro,  conquistas
A minha alma, eu

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

É BOM PENSAR

"Intelectualmente, todos nós sabemos que vamos morrer, mas não temos, de fato, essa noção no sentido de que esse conhecimento se torne parte de nosso ser; não temos essa noção no sentido viver como se a morte fosse um realidade. Pelo contrário, nossa tendencia é viver como se nossa vida fosse durar para sempre."

Frederick Buechner
Escritor e teólogo estadunidense
* 1926

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

POR UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIOS

A política de um modo geral, na prática, é uma ciência de difícil compreensão. Nas suas entranhas a dinâmica é imprevisível. Barganhas, conchavos e promessas fazem pender e são ingredientes indispensáveis nessa sopa em que o sabor se altera de agradável a azeda a qualquer momento, sem o menor constrangimento ou aviso prévio. Correligionário hoje, amanhã ninguém sabe.
Na política brasiliense, isso tem ocorrido sem o mínimo de pudor. Aqui, tem sido comum o se deixar levar para onde o vento sopra, custe o que custar. Mas como não podería ser diferente, arrevelia do interesse público, propriamente dito.
No entanto, o que me estranha é que o eleitor, daqui, está seduzido por essa prática.  Lotes, transporte público sem controle, comércio ilegal, invasões de terras públicas, dinheiro fácil e outras dezenas de bandalheiras fazem parte do cardápio de promessas a esse eleitor que não vê nada além do seu umbigo em detrimento de sua qualidade de vida, dos seus familiares e de toda a população da Capital da República.
Haja vista as pesquisas eleitorais apontar como favorito ao Palácio do Buriti, um dos poucos fichas sujas encontrados no processo eleitoral deste ano, o processo eleitoral brasiliense está conturbado. Não faltam acusações. Bezerra, cheque, propina, desvios de dinheiro público está em farto material impresso, de áudio, de testemunhas e até uma confissão de culpa, que pode ser confirmada (quem não deve, não teme) ao renunciar ao cargo de Senador da República, com menos de um ano de mandato. Hoje canditado ao governo do DF, já chorou, jurou por todo mundo, abriu seu sigilo e isso tudo na tribuna do Senado uma semana antes de renunciar.
Bem, ai está o quadro de um candidato que já foi preterido duas vezes pelo TRE com base na Lei da Ficha Limpa e que insiste em sua campanha por puro interesse próprio e escuso.
Todavia, se a Lei da Ficha Limpa que para alguns só serve para o futuro também serve para o passado apenas por uma questão de princípios. O que já basta.