segunda-feira, 21 de novembro de 2011

HACHURIEI NUM LIVRO




"A vida é um aprendizado. Não sabia disto quando icei uma vela pela primeira vez, mas agora sei. Estamos de pé sobre os ombros de gigantes que ajudaram a descrever a natureza de nosso universo muito antes de chegarmos aqui. Pode ser muito agradável pensarmos que nascemos sabendo tudo o que precisamos saber e que aquilo que não sabemos chegará até nós ao acaso. 
Contudo, se quisermos aprender, de fato aprender, precisamos quebrar o verniz protetor do falso orgulho e permitir que os mestres do passado e do presente entrem em nossas vidas."

Bode, Richard. Velejando com a vida - Rio de Janeiro : Sextante, 1999. página:172
Imagem da página do livro. Arquivo pessoal.

domingo, 23 de outubro de 2011

NÃO PRECISO DE MAIS RAZÕES

Hoje então teve chuva e sob ela passei uma parte da manhã, fazendo Corrida de Orientação. Foram muitos escorregões tropeços. Teve um que até admirei. Numa descida de um barranco, em meio a mata ciliar, descia para atravessar um riacho e sem me segurar em nada escorreguei e quando ia bater com o traseiro no chão, já com as mãos para trás, que apoiava enquanto meu corpo descia a encosta do barranco, consegui dar uma meia volta tão rápida, que me senti como um gato que quando lançado de costas para o cão dá aquela meia volta e cai de pé. Só não fiquei de pé, mas não cai com as costas na lama. Foi o máximo.
Chuva, cerrado, morro, riacho, tropeços, quedas (várias), descidas, corridas, suor, escorregões, caminhada, trilha, cerca, prisma, bússola, superação, limite, mapa, viagem, amizade, foto, subidas, turismo, coração, saúde, performance, novidades são ingredientes que fazem parte da Orientação e por isso são razões que pratico corrida de orientação.
Na verdade, não preciso de mais razões, pois é amor que sinto por esse esporte. Ele, por si só, não precisa me dar nada. Só preciso desses ingredientes.
Eu vivo, enfrento e passo por todos eles com o coração mais desarmado do mundo.
Pronto, simples assim. AMOR!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O MUNDO SERÁ MEU

Ontem estive de partida, como centenas de outros colegas, de todo Brasil e às vezes de algumas partes do mundo, para participar da III Etapa do Campeonato Brasileiro de Orientação (CamBOr), que ocorrerá em Caldas Novas (GO). 
Caldas que é a mais tradicional cidade de águas termais brasileira será, no período de 19 à 23 de outubro de 2011, a capital brasileira do esporte Orientação. Bom demais! Sede da mais importante competição do esporte Orientação, Caldas Novas de águas quentes, que é boa demais para a arte de relaxar o corpo, a mente e o espirito, nesse momento será palco do esporte que muito exige do corpo e da mente, que também alivia o stress do dia a dia e diverte. Incrível! 
Portanto, será uma combinação perfeita para os aficionados na orientação, ou seja, água quente e corrida de orientação. Correr, correr, pensar, analisar, decidir e então de novo correr até, então, repetir todo o processo no meio do cerrado serroso da região da competição nada melhor será, depois, aproveitar, desfrutar o aconchego da cidade: pracinhas, feirinhas, barzinhos, comidinhas, cervejinhas e muita piscina de água quente. Maravilha! 
Conversar, trocar ideias, informações, performances do dia depois das provas é a pedida, onde se encontrar. É comum, corriqueiro e até de praxe, comparar os percursos, os erros e acertos ocorridos. Legal! 
Nada constrange ou provoca medo ou revolta, a não ser consigo mesmo, pois cada um pegou seu mapa e de posse de sua bússola, fez o seu percurso à sua maneira ou estilo. Fantástico! Em Caldas Novas, estaremos nos despedindo do CamBOr 2011. Mas já pensando, vislumbrando o Sul americano, que vai ocorrer em dezembro, na cidade de Santana do Livramento (RS), divisa com Rivera (URU); que se pouca coisa contrariar, estarei lá com minha bússola para participar do meu primeiro Sul Americano. 
A partir dai, de mochila, o mundo será meu. Assim seja!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SUBLINHEI NUM LIVRO



"Não julgues que alguém viveu muito por causa de suas rugas e cabelos brancos: ele não viveu muito, apenas existiu muito tempo. Julgas que navegou muito aquele que, tendo se afastado do porto, foi pego por violenta tempestade e, errante, ficou à mercê dos ventos, ao capricho dos furacões, sem, no entanto, sair do lugar? Ele não navegou muito, apenas foi muito acossado."


Sêneca - Sobre a brevidade da vida, Porto Alegre: L&PM, 2011. pág. 43.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

CACHOEIRA DO BISNAU E SÍTIO ARQUEOLÓGICO DO BISNAu

Data: 12/10/2011 - Quarta-feira
Local de Encontro em Brasília: Posto Flamingo
Horário de Encontro em Brasília: 07:30
Local de Encontro em Formosa: Lagoa Feia
Horário de Encontro em Formosa: 09:00
Horário de Retorno: 14 horas para aproveitarmos o peixe na telha de Formosa

O Sítio Arqueológico do Bisnau é indicado para quem não tem muito fôlego, e mesmo assim não dispensa aventura, a visita ao Sítio arqueológico do Bisnau é promovida de caminhadas leves.
A região conta com indescritíveis figuras em suas formações rochosas – são mais de 29 sítios arqueológicos nas imediações. Neles encontram-se sinais gráficos em pedras que vão desde escavações rupestres de baixo - relevo a pinturas monocrômicas. O local esconde grandes segredos dos nossos antepassados, garantem os guias.

Com o caminho fresco na cabeça, pode-se ir à Cachoeira do Bisnau, a 130 km de Brasília, localizada no distrito de Bezerra, no município de Formosa-GO. Uma cachoeira encrustada em mata fechada, rara no cerrado.

Características:
Rústico. Da sede da fazenda à parte de cima da cachoeira é aproximadamente 1 km, que pode ser tranquilamente feito por veículo 4×2. O responsável pela propriedade é o Sr Gil. Para quem não quer se esforçar, é um prato cheio, pois o estacionamento da cachoeira é ao lado dos laguinhos para banho. Próximo ao estacionamento há 1 banheiro e mesas rústicas para refeições.
No entanto, para visualizar a cachoeira de frente é necessário descer uma trilha pelo lado direito do rio, com nível de dificuldade alto em alguns pontos de barranco. A descida leva em torno de 30 minutos. De Brasília, vá em direção à saída norte ( Sobradinho ) para pegar a BR-020 ( Brasília x Fortaleza ). Siga em direção à Formosa. Após Formosa, continue pela BR-020 e passe pelo Distrito de Bezerra ( quebra-molas ). Aproximadamente 10 km após Bezerra, haverá ao lado direito da pista 2 pamonharias. Esta é a entrada para o Bisnau.
A partir da Pamonharia, pegue a única estrada de chão que sai entre as 2 pamonharias. Após o segundo mata-burro haverá uma estrada à esquerda, em direção a um vale que pode ser visualizado de longe.
Pegue a entrada, ande por uns 300 metros e haverá uma bifurcação.
Pegue para a direita e após uns 200 metros observe um muro de pedras à esquerda. Logo a frente estará a sede da fazenda administrada pelo Senhor Gil. Pague R$10,00 e ele abrirá a porteira para o caminho de carro até a cachoeira. Não há dificuldades nesse trecho, apenas uma porteira quase quebrada que deve ser mantida fechada.

O que faremos: 

Visitaremos o Sítio Arqueológico do Bisnau e depois iremos à Cachoeira do Bisnau até a parte de baixo. No final, se o pessoal topar iremos comer o tradicional peixe na telha de Formosa

O que levar:
Roupa de trilha: calça tectel, camisa, tênis, boné, repelente, filtro solar e capa de chuva (se chover)
lanche: barra de cereal, sanduíches leves, fruta, isotônico, castanhas e muuuuiiita água

Nível de dificuldade: 

Médio em consideração que o terreno perto da cachoeira é escorregadio e a subida de volta é íngreme (desnível de aproximadamente 130 metros)

Quanto custa: 

Reservar 20 reais para entrar na cachoeira, 30 para rachar gasolina e 50 para o peixe na telha.




Fonte: e-mail informativo, que circula na lista de discussão do Grupo Caminhada de Brasília. Atividade proposta por Clarinha, em 29/09/2011.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

NAMORE UM CARA QUE LÊ



(Texto de Bruno de Palma e Silva, baseado no “Namore uma garota que lê”, texto escrito pela Rosemary Urquico e traduzido e adaptado para o português pela Gabriela Ventura)

Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos. Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre do nome da professora que o ensinou as primeiras letras.
Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê.
Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar.
Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo –e tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil.
Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e –talvez não admita– sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances.
Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência.
Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo.
E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre.
Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar –com o coração aquecido– para o seu lado.
Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio.
Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado. Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.
Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do “e eles viveram felizes para sempre”, namore um cara que lê.
Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve.

domingo, 18 de setembro de 2011

SÓ O TEMPO É NOSSO

"Podes me indicar alguém que dê valor ao seu tempo, valorize o seu dia, entenda que se morre diariamente? Nisso, pois, falhamos: pensamos que a morte é coisa do futuro, mas parte dela já é coisa do passado. Qualquer tempo que já passou pertence à morte."
"Então, caro Lucílio, procura fazer aquilo que me escreves: aproveita todas as horas; serás menos dependente do amanhã, se te lançares ao presente. Enquanto adiamos, a vida se vai. Todas as coisas, Lucílio, nos são alheias, só o tempo é nosso."


Trecho da carta I, "Da economia do tempo." 15p
Aprendendo a viver, Sêneca. Porto Alegre, RS : L&PM, 2011.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

BENÇÃO CELTA


Que o caminho venha ao teu encontro.

Que o vento sempre sopre às tuas costas
e a chuva caia suave sobre teus campos.

E até que voltemos a nos encontrar,
que Deus te sustente suavemente na  palma de sua mão.

Que vivas todo o tempo que quiseres
e que sempre possas viver plenamente.

Lembra sempre de esquecer as coisas que te entristeceram,
porém nunca esqueças de lembrar aquelas que te alegraram.

Lembra sempre de esquecer os amigos que se revelaram falsos,
porém nunca esqueças de lembrar aqueles que permaneceram fiéis

Lembra sempre de esquecer os problemas que já passaram,
porém nunca esqueças de lembrar as bênçãos de cada dia.

Que o dia mais triste de teu futuro
não seja pior que o dia mais feliz de teu passado.

Que o teto nunca caia sobre ti
e que os amigos reunidos debaixo dele nunca partam.

Que sempre tenhas palavras cálidas em um anoitecer frio,
uma lua cheia em uma noite escura,
e que o caminho sempre se abra à tua porta

Que vivas cem anos, com um ano extra para arrepender-te.

Que o Senhor te guarde em sua mão, e não aperte muito seus dedos.

Que teus vizinhos te respeitem, os problemas te abandonem,
os anjos te protejam, e o céu te acolha.
E que a sorte das colinas Celtas te abrace.

Que as bênçãos de São Patrício te contemplem.

Que teus bolsos estejam pesados e teu coração leve.

Que a boa sorte te persiga, e a cada dia e
cada noite tenhas muros contra o vento,
um teto para a chuva, bebidas junto ao fogo,
risadas que consolem aqueles a quem amas,
e que teu coração se preencha com tudo o que desejas.

Que Deus esteja contigo e te abençoe,
que vejas os filhos de teus filhos,
que o infortúnio te seja breve e te deixe rico de bênçãos.

Que não conheças nada além da felicidade, deste dia em diante.

Fonte: Internet

sábado, 10 de setembro de 2011

PROCURE SEU CAMINHO

O caminho da sabedoria não é ter medo de errar. Quando alguém encontra seu caminho, precisa ter coragem suficiente para dar passos errados. As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada. 
O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento. Nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos. É preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros. Nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo.
Tudo que é novo incomoda. A vida nos pega desprevenidos e nos obriga a caminhar para o desconhecido, mesmo quando não queremos... Mesmo quando não precisamos. A cada momento de nossa existência temos que escolher entre um caminho e outro. 
Uma simples decisão pode afetar uma pessoa para o resto da vida. Somos responsáveis por tudo o que acontece nesse mundo. Com a força do amor, de nossa vontade, podemos mudar o nosso destino, e o destino de muita gente.


PAULO COELHO

sábado, 3 de setembro de 2011

TONTURA, FALTA DE AR, DOR DE CABEÇA

Só eu sei. Fui e voltei por entre e beiras de calçadas, ruas, estradas, rios, montanhas, trilhas e cercas. Eu queria deixar me levar mas quem me leva sou eu. Eu tenho o dom! Por que rio a vida passa, já perguntaram por ai.
Sou o terminal de coisas infelizes. Meu silêncio vale mais. Tenho valor, caráter e orgulho e só assim que eu sei viver; é meu jeito de viver. Onde eu estiver, estou. Mas sei lá por que esquinas passei. Isso não quer dizer que marcas, dores, feridas e cicatrizes não existiram ou se formaram. Nem isso e nem o meu  rosto ou a minha cabeça quente pelo sol dos meus pensamentos foram suficientes para me fazer parar. 
Respeito é bom e covardia é outra coisa. Agir de maneira instintiva e inconsequente dá poder, mas causa dor e sofrimento. Muita calma nessa hora. Na messe da vida é bom escolher o que se planta, que caminho trilhar, afinal ninguém constrói o mundo sozinho. E ele dá voltas. É nele que criamos possibilidades e as certezas do futuro. Há muitas vidas por viver. E por isso nosso corpo deve ser muito bem cuidado e não poupado, pois ele é capaz de coisas incríveis.
Dessa forma, procuro viver a minha vida como penso que ela mereça; colocando o meu ser integralmente em tudo. Sem reservas. Sem nada nas mãos, que não seja flores. Porém, ao mesmo tempo é injusto cobrar alguma coisa nesse sentido, pois cada um vive e percebe a vida como e da maneira que quer. Lembra do livre arbítrio?
Eu estou disponível para tudo e de coração aberto, para até sofrer o mal da montanha, desde que eu saiba o que é meu. É isso que me fascina inclusive quando corro. Eu por mim mesmo. Eu sei que sou eu; minha totalidade: corpo, mente e espirito. Passo a passo vencendo o horizonte, as curvas, as retas, as subidas e as descidas.
Correr é bom. O corpo aquece, o coração acelera, a pele transpira e a cabeça gira. Até inspira escrever algumas bobagens que não servem para além de mim mesmo. E vou buscar na Helen Keller uma frase que me instiga a isso: "A vida é uma ousada aventura ou não é nada". "A resposta para meu futuro se encontra fora dos limites que tracei para mim mesmo", disse alguém num livro que li e que serve para enriquecer a frase anterior.
Pensando assim, procuro e não quero desvalorizar meus próprios sonhos e acredito que minhas lutas não são desprovidas de sentido. E isso é o que não quero pra mim e muito menos pra ninguém.
E disse Amyr Klink: "Um homem precisa viajar por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu". Bonito, instigante, desafiadora essa fala ... neste momento acabaram as distâncias, as altitudes, o frio, o calor, a língua e as fronteiras. Basta acreditar e dar um primeiro passo. Pés na estrada e esse mundo é seu e meu, em razão de que também estarei nessa senda de corpo e alma.