que a mercê da vida, às vezes sou conforto, às vezes incômodo.
Às vezes paz, às vezes caos.
Eu, o vento, que sou incolor e frio, sou calor e sangue,
que a mercê da vida, às vezes sou dor, às vezes rotina.
Às vezes sou morte, às vezes vida.
Eu, o vento, que sou órfão e só, sou carinho e carente,
que a mercê da vida, às vezes sou colheita, às vezes plantio.
Às vezes sou notado, às vezes esquecido.
Eu, o vento, que sou força e anemia, sou opressor e vítima,
que a mercê da vida, às vezes sou vento, simplesmente.
MÁRIO NHARDES
Poeta Brasileiro
Poeta Brasileiro
Cara,
ResponderExcluirLindo demais esse poema.
Adorei