domingo, 8 de junho de 2008

AGORA É MINHA VEZ DE FALAR

Nesta semana que terminou teve o dia 05 dedicado, mundialmente, ao meio ambiente. Governos de todas as esferas do Brasil e do mundo se manifestaram dizendo sobre sua política relacionadada ao tema; as Organizações não-governamentais, empresas, escolas de todos os cunhos, em fim "todo mundo" disse alguma coisa.
Agora é minha vez: Meio ambinte é algo muito mais complexo que se imagina, separadamente, todas essas entidades elencadas acima. Meio ambiente é uma questão de comportamento, ou seja, do modo de agir e não de intenções de cada individuo como um todo.
Os governos têm sim que dizer que fizeram leis, decretos, prisões, combates ao desmatamento; as ONG's têm sim que dizer que fazem ações educativas em determinada comunidade; as empresas têm sim que implantar a série de gestão ambiental ISO 14000 (
International Organization for Standardization, que, em português significa, "Organização Internacional para Normalização") dentro dela, as escolas de promover o debate e a discusão sobre o tema.
Mas para falar de meio ambiente, é preciso compreender que a natureza é quem fornece o que o homem precisa para sobrevivier.
A luta pela perpetuação da espécie teve início imediatamente quando o homem surgiu na face da terra, há cerca de 4,4 milhões de anos. É da natureza que o homem tira seu alimento, abrigo e toda matéria-prima para confecção de seu vestuário à construção de naves espaciais.
Ai é que está o problema: perpetuação da espécie ... sobrevivência! Dai surge uma pergunta: será que para sobreviver o homem precisa de extrair tanto da natureza?
Não me contentando, ainda, qual a razão de existir tanta diferença no modo de consumir ... alguns abundam, outros esbanjam, alguns economizam e, uma quarta categoria, os que tem pouco ou nada ... exergaram o problema?
Pois é! O equilibrio ... não existe equilibrio ...
A natureza, o palco das realizações humanas, não consegue repor de forma tão imediata o que é dela retirado em escala exponencial, e que muitas vezes é para o modus vivendi de não muitos.
Não estou aqui para culpar, mas para apontar os excessos, pois penso que deve-se consumir o máximo alcançável do mínimo possível de prejuízo a natureza, o que acha?
Contudo, é importante não negligenciarmos as coisas positivas que o ser humano fez a partir do desenvolvimento da tecnologia, que tem contribuido para o bem estar do ser humano na terra.
Assim, nesse contraponto ... consumir o mínimo sem negligenciar a tecnologia desenvolvida ... procuro mostrar que existe uma conexão lógica, sem demagogia, entre o que precisamos para sobreviver e o que é excesso.
Não perderia a aportunidade, para dizer que acredito na concepção da Ecologia Profunda, proposta pelo filósofo norueguês
Arne Naes, em 1973, que é defendida por Fritjot Capra, em seu livro A teia da vida (The web of life), cuja percepção, segundo ele, "é de reconhecer a interdependência fundamental de todos os fenômenos e o fato de que, enquanto indivíduos e sociedades, estamos todos encaixados nos processo cíclicos da natureza e, em última análise, somos dependentes desses processos". E segue ... "A Ecologia Profunda, não separa seres humanos - ou qualquer outra coisa - do meio ambiente natural. Ela vê o mundo não como uma coleção de objetos isolados. Reconhece o valor intrínsico de todos os seres vivos e concebe os seres humanos apenas como um fio particular na teia da vida".
Capra traz como exemplo uma bicicleta ... "significa ver a bicicleta como um todo funcional e compreender, em conformidade com isso, as interdependências das suas partes para que ela possa ser locomovida ... mas acrescenta-lhe a percepção de como a bicicleta está encaixada no seu ambiente natural e social - de onde vêm as matérias-primas que entram nela, como foi fabricada, como seu uso afeta o meio ambiente natural e a comunidade pela qual ela é usada, e assim por diante".
Viram como falar de meio ambiente é algo complexo?
Assim, se não juntar os esforços individuais de governos com suas ações, das ONG's com sua tarefa, das empresas se qualificando, das escolas educando e a boa vontade de todas as pessoas ... e todos esses adotando um comportamento menos agressivo à natureza ... e, desta maneira, todos formando uma teia para que se promova o equilíbrio, o ser humano estará fadado ao fracasso, ou seja, será derrotado por si mesmo, no seu objetivo de se perpetuar como espécie.
Obrigado pela atenção
Seja feliz com todos!
Até breve ..

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