quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

AVATAR


As vesperas e na expectativa de 2010, assisti AVATAR (Direção de James Cameron, 2009). Estória que se passa em 2054 no planeta Pandora. Incrível como o filme mostra que nada vai mudar no comportamento dos terráqueos. Destruidor, inventivo, belicoso, inteligente, carinhoso, curioso companheiro, determinado entre dezenas de outros adjetivos que perpassa pela bondade e maldade, que lhe são inerente.
Mas falando do filme, é ótimo. Gráficos incríveis. Muita ação. Com direito a cenários fabulosos, cores incríveis e muita luz.

Quanto ao restante, ao assistí-lo, é se permitir mergulhar em um enredo pra lá de bonito e com um final, digamos, feliz!





Imagens: Arquivo pessoal. Filme Avatar.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

2010, UM ANO NOVO


Oi Gente!

A Terra girou e chegou mais um fim de ano. Tanta coisa passou, afinal foram intensos 365 dias, não é mesmo? Dias bons, dias que não gostaria de ter vivido. É a vida! É fim de ano e cada um, a sua maneira, se presta conta: do que fez e do que deixou pra lá; do que deu certo ou não.

Cada um teve seu fardo para carregar nas retas, subidas e descidas que a vida impôs. Cada um deve saber muito bem onde estava a curva, os buracos, o trecho mais escorregadio e onde vida lhe estendeu um tapete.

Oportunidade é aquela coisa que todo mundo está careca de saber: pegar ou largar ... se perdeu, dificilmentemente voltará. Mas o melhor é contabilizar o que foi realizado e que vai continuar com a gente por toda a vida ou o quanto tiver que durar. Com certeza, o ano termina com saldo positivo de coisas boas sobre as ruins. Pra ver, basta se olhar ai mesmo.

No entanto, cabe dizer aquele velho ditado (que soa como um consolo): "Se não deu certo ou aconteceu é em razão de que não era o momento". O importante é não ter desistido, é ter feito valer a pena, é isso ai!

Ano novo é pra isso mesmo: ... renovar às esperanças e promessas ... começar outras coisas ... tentar de novo e definitivamente deixar pra traz o que não foi do agrado.

A vida continua. No ano novo, com energias renovadas, deve-se retomar aquilo que deixou em standby ou em espera, como queira, que com mais experiência, planejamento, desejo, vigor e vontade de realizar, tudo, dessa vez, vai dar certo, pois é chegada a sua vez.


Pra você, que tudo se realize no ano que vai nascer ..


Valeu!


Imagem: Arquivo pessoal.

domingo, 20 de dezembro de 2009

CÂMERA NA MÃO, AÇÃO

A ideia deste vídeo não é nova, pois nas minhas andanças por dezenas de sites de vídeos já encontrei alguns semelhantes. Porém, o que me faz postá-lo aqui no Quadra de Esporte é que imagino o desafio que foi realizá-lo.
Muito bem pensando e centesimamente sincronizado, 287 estudantes-atores e um câmera expert vão te conduzindo, desde a calçada da rua, passando por saguãos e corredores, subindo e descendo escadas, abrindo portas, até o interior da escola.

Com as músicas dançantes e envolventes (Grease, 1978), os passos de dança vão sendo meticulosamente exibidos um após o outro (como um dominó batendo uma pedra na outra), te levando à apoteose, onde todos eles se reunem para dar o toque final.

Vale o vídeo e parabéns a turma e a ESSCA, que fez 100 anos em 2009.




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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

E ENTÃO, QUEM PASSOU ...

Passados duzentos dias letivos, amanhã (16/12) é o dia de dar o resultado final para os alunos e, principalmente, aos pais mais desavisados, pois aqueles que acompanharam seus filhos sabem bem o que vai ser divulgado pelos professores.
Fim do ano escolar é sempre a mesma estória: alegrias, tristezas, risadas e chororos. Professores muito atarefados é o que não falta. Planejamento e aplicação das provas finais e de recuperação. É o apagar das luzes; o salve quem puder.
O preenchimento de diários de classe é o mais trabalhoso, pois possui muitos detalhes e requer uma série de cuidados para que não se erre em demasia.
No entanto, isso é o de menos. O pior esta por vir. É nesse período que muitos alunos se dão conta de que aquela tarefa que ele não fez, o pouco estudo para as provas, a pouca participação nas aulas, a falta na entrega de trabalhos, entre outras coisas da rotina escolar, estão fazendo falta para se ter a nota mínima para galgar a série seguinte.
Também, acontece nesses dias finais, nas últimas horas, para ser mais preciso, que muitos pais, absortos nos seus afazeres, como um toque de fadas, como um estalar de dedos se lembram que tem filhos na escola e que o ano acabou. Eles que passaram o ano acreditando que seus filhos são dignos de toda confiança e que na escola podem se virar sozinhos com seus afazeres escolares os deixam a mercê de suas vontades.
No entanto, é como diz velhos ditados populares: "é de menino que se torce o pepino"; "a oportunidade é que faz o ladrão". Sem controle algum, por parte dos familiares, que não participam da vida escolar do seu ente peguntando sobre como vai a sua vida de estudante, ou seja, sobre as tarefas, as provas, os trabalhos, reuniões, boletins, e etc. ... sem inspecionar cadernos, livros, o material escolar, a mochila e etc., simplesmente esperam, por "geração espontânea" que seu filho esteja bem na escola. É um absurdo: os pais tem o dever de participar da vida escolar de seu filho e esta na Constituição Brasileira.
Agora não tem mais jeito: é a hora da verdade. Culpar a escola que não avisou é uma desculpa estapafurdia, pois foram 200 dias de aulas ... se não é para fiscalizar o estudante será que no decorrer do ano nem por curiosidade de ver quem são os professores dele; como esta a estrutura da escola; que ensino esta sendo oferecido; quem são os colegas dele; ou mesmo se a escola ainda existe, o dignissímo responsável não se deu ao trabalho de verificar, pode?
Desta forma, esta posto o cenário para que o aluno não passe de ano. Já não é fácil dar conta daqueles alunos que tem os pais no pé, imagina nesse modelo em que o aluno se vira sozinho, não é mesmo?
No entanto, ainda bem que esses casos são uma minoria. Mas essa minoria, interfere sobremaneira na política educacional da escola, do município, do estado e do país e trás graves consequências ao aluno, à família e à sociedade, pois gera desestímulo ao estudante, atrasa os seus estudos, superlota às salas de aula e encarece o ensino.
E então, quem não foi aprovado, é hora de recolher os "cacos" e ano que vem começe tudo novamente, com responsabilidade.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

NÃO ESPERE IR EMBORA



PITTY
ME ADORA

Tantas decepções eu já vivi
Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei:
“Só não desonre o meu nome”

Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir

Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome

Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir

Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

domingo, 13 de dezembro de 2009

LIVROS NA ESTANTE


Continue lendo, é isso ai! Livros, claro. Já fui "rato" de livrarias e sebo. De algum tempo para cá deixei de um frequentador assiduo. Mas livros, muitos livros tenho na minha estante. Comecei de adolescente a comprar livros e montar minha biblioteca pessoal.
Era pra eu ter muito mais aqui na minha estante. Há pelo menos duas razões que levaram a diminuição deles: fui doando os que não mais queria para essas campanhas de escolas e quando os empresto e não me devolvem.
Normalmente quem pega livro emprestado se torna dono. Salvo raríssimas excessões. Já levei muito calote de livro. Na faculdade, procurava comprar os livros adotados pelos professores e outros de referência, pois sempre gostei de ter os meus livros, que posso usar a qualquer momento e detesco tirar cópia de livro. Pra mim é um dos piores jeitos de ter o material de estudo das aulas e, ainda, é contra os direitos autorais.
Hoje com o advento da Internet, a maior enciclopédia mundial, na faculdade, os alunos tiram quase toda a matéria dela e muito mais do que precisa, o que é uma boa. Mas, normalmente esse material fica desorganizado e acaba sendo utilizado temporariamente e seu fim é uma gaveta ou o lixo. Com o livro isso não acontece. Depois do uso necessário, ele fica numa sua estante e pode servir de referência para uma pesquisa no futuro, ou seja, você o tem para sempre; pode emprestá-lo ou doar a uma biblioteca.
No entanto, confesso que tenho alguns pouquíssimos livros da minha estante que não comprei e nem ganhei. Você imagina que eles vieram andando comigo pra minha estante, pois os peguei emprestado e não devolvi. Os que tenho, nesse caso, é que perdi o contato com os seus proprietários por várias razões, que não me lembro agora. Imagino que os meus que não foram devolvidos devem ser pela mesma razão.
Semana passada, participando de um seminário, encontrei o Chico, professor de Educação Física que teve muito sucesso com equipes escolares de basquetebol. Quando o conheci, eu era professor do filho dele e então ele queria que me aperfeiçoasse nessa matéria e me emprestou um conjunto de excelentes slides que usei para estudar. Falei com ele que ainda os tinha na minha casa. Ele disse que nem se lembrava mais. Conversamos um pouco sobre esse assunto de emprestar livros e concordamos que esse negócio de emprestar livro é uma boa forma de disseminar conhecimento que outro tem dificuldade em adiquirir, pois para se ter bons livros é preciso ir atrás, e conhecimento não deve ter dono.
Dessa forma acabamos por concordar que devemos esquecer essa estória de que o livro emprestado e não devolvido foi perdido, pois imaginamos que estamos disseminando conhecimento. É uma maneira de passar adinte o que nem tanto te serve mais para outro que precisa, principalmente para aquele que está em início de carreira, o que foi meu caso no emprestimo dos slides.
Acabou que ele me disse que eu podería ficar com os slides e que se não mais quisesse que passasse adiante para outro professor. Legal, né gente! Desse jeito me tirou o peso de ter algo de alguém e de ficar naquele lance de quando encontrá-lo e ficar pensando que ele pode estar se lembrando e fazendo mau juizo de mim, ou seja, ficar pensando que sou caloteiro, não é mesmo?
Aqui em Brasília, tem sido comum encontrar estantes em paradas de ônibus em que as pessoas podem pegar qualquer livro disponível emprestado sem qualquer controle e depois devolver. Cabe a consciência da pessoa em compreender de que aquela estante é para passar adiante o que já te serviu e que pode ser impescindível a outro.


Imagem: Praleiras da minha estante de livros e algumas medalhas que ganhei na Corrida de Orientação. Arquivo pessoal.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O ANJO SURDO

Conta-se que uma mulher vivia sozinha e muito se lamentava de solidão e nenhuma companhia. Ninguém jamais aparecia em sua casa.
Certa manhã chovia muito, e alguém bateu à sua porta: era um pequeno homem, tremendo de frio, molhado da cabeça aos pés. Vendo o visitante tão inesperado, imediatamente mandou-lhe que entrasse. Ali, com as vestes pingando, ele ouviu a mulher que por mais de hora lamentou sua solidão e falta de companhia.
Ela não lhe ofereceu roupas secas ou algo quente para se aquecer, tão envolvida estava em suas próprias queixas. Ele não tirava os olhos dos seus lábios em movimento ansioso, contínuo e disparado.
Cessada a chuva, ele fez menção de sair da casa, no que a mulher se inquietou:
- “Espere! Nem sei seu nome! Você voltará?”
Ao que o homem reagiu, estendendo-lhe um papel totalmente seco, onde se lia:
- Sou o Anjo Surdo. Só posso ouvir corações. Trago o remédio que cura a solidão, fazendo nascer amizades. Seu efeito não se manifesta naqueles que só falam de si e pensam apenas em si próprios. Isso dito, desapareceu, e nunca mais alguém bateu naquela porta.


AUTORIA DESCONHECIDA



Quem é o surdo?

Fonte: Internet

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

EM DEZEMBRO TEM POR TODO LADO

Dezembro todo mundo sabe como é um mês maravilhoso. Com toques todo especial a cidade fica toda decorada, iluminada e movimentada para festejar o nascimento de Jesus Cristo.
Papai Noel subindo pelas paredes, não falta. Milhares de luzinhas piscando por todo lado dão um colorido todo especial às fachadas das casas, prédios, lojas, ruas e das enormes árvores de natal espalhadas por ai.
Em casa, armamos a árvore de natal e o presépio.
Dezembro, presentes, reunir famílias e amigos ... Vamos festejar afinal
é o mês das confraternizações e formaturas. É tempo de mandar cartões, mensagens ... pensar na vida que passou e que esta por vir no novo ano.
Em dezembro, na verdade, milhares de coisas passam em nossas cabeças e tudo voltado para esse momento maravilhoso em que desperta o espírito natalino.
Nesse tempo, o Papai Noel que existe o tempo todo dentro da gente transborda e, então, a solidariedade, a fraternidade, a paz criam uma atmosfera agradável de congraçamento e, assim, tornamos o mundo um pouquinho melhor.
No entanto, aqui em Brasília, panetones é só para alguns, viu?

Feliz Natal!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

E COMO SE INTERESSAM

"O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam."

ARNOLD TOYNBEE
Historiador e economista inglês.
*1889 +1975



E como se interessam!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A CONCLUSÃO DO SEMINÁRIO


Provocados por uma circular que propala uma mudança no turno da realização das aulas de Educação Física nas escolas públicas do Distrito Federal, o SINPRO, Secretaria Distrital do CBCE, EXNEEF, SINPROEP e a Faculdade de Educação Física da UnB se dignaram em realizar o I Seminário de Educação Física Escolar do SINPRO-DF.
Nos últimos 10 anos, quando da retomada do governo por forças conservadoras, poucas iniciativas fizeram com que tantos professores de EduFis se encontrassem para discutir seus assuntos. Desse modo, foi benéfico a provocação da SEE, pois foi possível discutir a circular e apontar a direção que queremos tomar de agora em diante.

Propor alternativas ao desmonte da interdicipliaridade no meio escolar; ao desmonte da inclusão de todos dos alunos a prática da atividade física NA ESCOLA e ao desmonte da educação física como espaço de aprendizagem de conteúdos como qualquer outro componente curricular, foi a parte central do encontro.

No seminário, a partir do desmiuçar da circular e suas diretrizes, foi demonstrado deturpações nas concepções de Educação Física Escolar adotadas.
Como disciplina do núcleo comum a EduFis se presta a uma prática pensanda, refletida e que garante acervo a conhecimentos distintos a esportivização e a especialização promovida, quando o aluno se matricula em clube ou é ministrada por um técnico, em razão de que deixa de ser atividade escolar para ser treinamento desportivo, o que é o desejo evidente no documento.

Adicionado a esses equivocos, o teor do documento coloca facilidades e diz que as escolas são perfeitas e que só não desenvolvem suas atribuições no que se refere a EduFis em razão de não quererem, pois elas possuem recursos para destinação a melhoria da estrutura (quadras, vestiários, bebedouros) e para aquisição de materiais para as aulas; e outra, dispõe facilidades aos alunos, pintando um DF sem contradições em que eles e suas famílias vivem em função das atividades escolares, deixando de lado seus interesses e necessidades além do cotidiano escolar. O que não coaduna com a realidade das escolas e sua comunidade escolar.

O seminário contou com a participação dos Professores Doutores Lino Castellani Filho (UNICAMP e UnB) e Marcílio Souza Júnior (UFPE), que dividiram suas experiências, debateram e problematizaram as diretrizes da SEE, a síntese dos GTTs e das oficinas temáticas. Não para menos, deixa um legado de ser o espaço de discussão de assuntos pertinentes e afetos a Educação Física Escolar de uma categoria aguerrida e que almeja uma educação verdadeiramente democrática e de qualidade para todas e todos.


Imagem: Autógrafo do Livro "Os Jogos de Minha Escola", pelo autor Lino Castellani Filho, anotações e folder do evento.
Arquivo pessoal.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Educação Física Escolar no Distrito Federal:
tendências e perspectivas para 2010

Data: 03 e 04/12/2009
Local: Sindicato dos Professores do Distrito Federal – SINPRO
Realização: Sindicato dos Professores do Distrito Federal – SINPRO
Apoio: Secretaria Distrital do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – CBCE-DF

PROGRAMAÇÃO

Dia 03/12/2009, quinta-feira.

19h30 – Apresentação cultural

19h45 - Mesa de Abertura
Representante do SINPRO
Representante do CBCE-DF
Representante do SINPROEP
Representante da Faculdade de Educação Física – UnB
Representante da EXNEEF


20h30 – Conferência de Abertura: Educação Física Escolar: tendências e perspectivas para 2010
Profº Armênio Schmidt
Diretor de Educação para a Diversidade e Cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Seção/MEC).

21h30 – Coquetel

22h30 – Encerramento do dia

Dia 04/12/2009, sexta-feira.

8h00 – Café da manhã – Café cultural

8h30 – Grupos de Trabalho Temático “Educação Física no contraturno”
Ementa: Diagnosticar e problematizar a concepção dos professores de Ed. Física sobre a educação física no contraturo.
10:15 – Intervalo

10h30 – Mesa: Educação Física Escolar no Distrito Federal: tendências e perspectivas para 2010
Ementa: Apresentar e debater tendências e perspectivas para a Educação Física Escolar, problematizando as diretrizes curriculares da SEEDF para 2010.


Profº Drº Lino Castellani Filho
Doutor em Educação
Professor da UNICAMP
Professor do curso de Especialização em Educação Física Escolar – UnB

Profº Drº Marcílo Souza Júnior
Doutor em Educação pela UFPE
Professor da ESEF-UPE e da UFPE

Mediador: Roberto Liáo Júnior
Professor de Educação Física da SEEDF
Mestre em Educação Física e doutorando em Educação Física - UNICAMP
Professor do curso de Especialização em Educação Física Escolar – UnB

12h30 – Almoço

14h00 – Oficinas Temáticas
1- Educação Física Escolar e Diversidade
Profº José Manoel Soares Montanha
Professor da SEEDF – Samambaia
Especialista em Educação Física Escolar - UnB
Mestre em Política Social – UnB
Doutorando em Política Social – UnB

2- Metodologia do ensino da Educação Física Escolar
Profº Daniel Cantanhede Behmoiras
Professor da SEEDF – São Sebastião
Especialista em Educação Física Escolar - UnB
Mestrando em Educação Física – UnB

Profº Dori Alves Júnior
Professor da SEEDF – Samambaia
Mestre em Educação Física - UnB

3- Educação Física Escolar nos anos iniciais do Ensino Fundamental
Profº Pedro Osmar Figueiredo
Professor da SEEDF – Paranoá
Mestre em Educação Física - UnB
Prfa. Sheila da Silva Machado
Professora da SEEDF - Ceilândia

4- Os campos de atuação do professor de Educação Física
Professor Juarez Sampaio
Professor da SEEDF e da Faculdade de Educação Física - UnB

15h15 – Grupos de Trabalho Temático “Educação Física no contraturno”
Ementa: Discutir e construir uma síntese entre o diagnóstico da concepção dos professores sobre as diretrizes pedagógicas para 2010 e as exposições dos palestrantes sobre a educação física escolar.
16h15 - Intervalo

16h30 - Mesa Síntese das Discussões
Ementa: Os palestrantes, Profº Lino Castellani Filho e Profº Marcílio Souza Júnior voltam à mesa para problematizar a síntese dos grupos de trabalho e das oficinas temáticas sobre a educação física escolar.

18h00 – Coquetel e Encerramento do Seminário

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

QUE IMPRENSA É ESSA?

Não foi fácil para a imprensa conseguir sair dos ditames da ditatura para uma liberdade plena em todos os sentidos. Às vezes até se questiona se a imprensa não tem liberdade demais, pois acabam por invadir a privacidade de cidadões; utilizar métodos questionáveis na obtenção de informações; e não se dignar dar o direito de resposta aos afetados.
No decorrer dos anos, a imprensa passou a ter dono e patrão. Influenciada por esses, define sua agenda arrevelia do que é de interesse da população e, assim, consegue ser tendenciosa; rigorosa com alguns; fazer vista grossa com os seus mantenedores e amigos; e pregar a desinformação.

É verdade, que um jornal não vive sem assinantes e anunciantes. Os maiores assinantes e anunciantes são os governos. Editais, campanhas de vacinação, matrículas nas escolas públicas; divulgação de obras; só para citar algumas matérias que são pagas e podem ocupar páginas e mais páginas, inteiras até. Desse modo, não querem perder esse quinhão, mas a vergonha na cara e o interesse do público.

Atrelada ao dinheiro arrecadado por impostos, se vendem em detrimento de agir com independência, tornando-se a famosa e antiga imprensa chapa branca. E como tal, atacam toda a iniciativa que contraria aos interesses de alguns governos e a um seleto grupo de apadrianhados de várias estirpes, como empresários e políticos, principalmente quando se trata de desafetos, como: sindicatos, servidores públicos, grevistas, cidadãos e comunidades à beira de um ataque de nervos pela falta atendimento aos seus interesses e necessidades prementes.

Mas o pior de tudo isso, é que não se tem a quem reclamar. Por cima da carne seca, agem nos nebulosos bastidores e sem dó e nem piedade: achincalham, denigrem, mentem descaradamente, destorcem imagens, ameaçam, manipulam dados e informações e amenizam ou defendem até o que se imagina que é indefensável em favor do seu nefasto patrão.

Assim, os jornalistas que com muita luta, enfrentaram vários anos os bancos de uma instituição superior, se veem a mercê de uma linha editorial ditada e carimbada nos gabinetes do poder desvirtuando o dever de servir de maneira imparcial e impessoal em nome das facilidades e benesses, deixando o jornalismo verdadeiro de lado.

No entanto, de tudo isso não existe uma só certeza. A população não é burra e nada disso passa desapercebido e, por isso, não dura para sempre, pois para as verdades virem a todos não precisa de muita coisa. Peixe morre pela boca, como diz o velho ditado e que acaba de, mais uma vez, acontecer aqui em Brasília.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

É DIVERTIDO PULAR CORDA

Oi Gente!

Vi no decorrer do ano, ensinando handebol e depois voleibol, a dificuldade de alguns alunos no aprendizado de gestos e movimentos esportivos dessas modalidades. Assim, decidi buscar nas brincadeiras da infância uma atividade que fosse agradável e fácil de ser realizada; que pudesse ser incrementada com algum grau de dificuldade e que promovesse o companheirismo e a socialização. Fora dizer, para dar uma ajudinha na nota dessa turminha que papai e mamãe, muitas vezes, insistem em trancafiá-las em casa ou por serem aficcionados em videogame ou um nerds e não fazer tanta questão em jogar bola, soltar pipa, pular corda, ou seja, não brincar na rua.

Desta forma, tratando que trabalho com crianças de quinta e sexta séries inventei que o conteúdo e a avaliação do quarto bimentre seria pular corda, pois é uma das atividades físicas das mais simples; que toda crinça aprende com os cologuinhas da rua e que traria mais diversão e alegria a todos independentemente do grau de desenvolvimento motor, pois pular chega a ser um ato natural de qualquer criança, não é mesmo?

No entanto, pular corda por pular, não faria muito sentido para a educação física. Assim, dei uma apimentada na atividade. Adicionei uma bola e algumas regrinhas para que pudesse azeitar o resultado e que companheirismo e a socialização fosse demais importante para o sucesso do grupo.


Segue assim:

Em grupo de no mínimo cinco alunos, todos pulam a corda individualmente e, depois, é sua vez batê-la; caso alguém erre a atividade de passar ou pular a bendita corda, transportanto uma bola, a atividade deve ser reiniciada.


  • No primeiro rodizio o aluno deve apenas passar pela corda;
  • No segundo rodizio, entra na corda e salta apenas uma vez;
  • No terceiro, salta duas vezes; e
  • No quarto e último, salta três vezes.
  • Obs: A bola deve ser passada para o colega seguinte.

O companheirismo se manifesta principalmente no treino para a avaliação, em razão de que os alunos com mais dificuldade de pular corda, precisam repetir muitas vezes para que o grupo tenha sucesso na tarefa. Uma outra maneira que se manifesta é que todos os componentes do grupo se revezam entre bater e pular a corda, ou seja, um precisa do outro o tempo todo e socializam apenas uma corda e uma bola, também, o tempo todo.
Pular corda é uma brincadeira muito rica. Da forma que propuz aos alunos, muitas qualidades psicomotoras são trabalhadas ou desenvolvidas, como: coordenação, ritmo, equilíbrio, velocidade, resistência, confiança, atenção, etc.
Quanto as do professor, paciência e mais paciência.
Valeu!



Imagem: Internet

terça-feira, 24 de novembro de 2009

TRANSGRESSÃO ESCOLAR, JÁ FOI O TEMPO

Que os alunos de hoje são bem diferentes dos de algum tempo atrás isso ninguém tem dúvida. Porém, tem algumas coisas que jamais mudarão na vida de aluno. Pedir um livro emprestado, o caderno, o lápis de cor, a caneta, a cola, a borracha, a tesoura isso são coisas das mais comuns no mundo escolar, não é mesmo?
E nas escolas sempre tivemos aqueles "espertalhões" que pedem para colocar o nome no trabalho, depois de pronto (sem ter feito nada); cola na hora da prova; copiar os exercícios do CDF, para apresentar ao professor e ganhar seu pontinho; pedir, ao colega, a camiseta do uniforme pela grade, janela ou muro para entrar na escola, entre outras coisinhas mais. Estas transgressões são comuns e com algum diálogo e a punição adequada param por ai, não é mesmo?
É verdade, que tudo isso (quase) todas as mulheres e homens de bem de hoje, que são: empresários, comerciários, secretárias, pedreiros, físico, costureiras, mecânicos, motoristas, donas de casa, engenheiros ou médicos já o fizeram quando na época de aluno da educação básica e até mesmo na superior. Mas, no entanto, não traz sequelas no que se refere ao seu profissionalismo ou qualquer outro aspecto particular e familiar, pois souberam o momento de romper-se desse mundo de fantasia ou do se dar bem ou de aventurar ao custo de uma nota zero, bronca, advertência, suspensão ou do simples: "vou convocar seus pais para virem aqui na escola para contar o que você anda aprontando, viu fulana (o)?", dito pelo diretor.
Como disse, tudo isso continua acontecendo nas escolas e elas são fichinhas se comparadas com as que tem ocorrido atualmente, cotidianamente, como: drogas, armas, violência física, etc..

Assim, gente, chegamos ao ponto de um aluno encomendar uma arma na porta da escola. Sem qualquer cerimônia, pra todo
mundo ouvir, pois o diálogo se deu na rua e a uma certa distância um do outro, entende? Isto é estarrecedor. Um aluno menor de 15 anos encomendar uma arma de outro na porta de uma escola é ir longe demais. E o desconhecido disse que a arma estava limpa e tinha dois homicidios atribuidos a ela, pode?
Viram ai? Perderam, ou não se tem mais, senso das coisas. É a banalização da violência, da intolerância. Neste contexto, que futuro reserva aos professores dentro das escolas? Todos os dias vemos nos meios de comunicação que algum professor foi agredido; aluno envolvido em gang, de toda ordem; brigas entre alunos; depredação do patrimônio público e muito mais.
É triste!


Imagens: Internet

domingo, 22 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO É AQUILO QUE FICA

As famosas feiras de ciências ou do conhecimento, como queira, das escolas é um dos momentos mais importantes de cada ano letivo. Professores e direção se envolvem e se dedicam. O alunado fica animado e orgulhoso em mostrar o que estudou e aprendeu; ficam agitados para ganhar aquele pontinho extra na sua nota final; montam grupos para exibirem seus experimentos, perfomances e talento nas diversas áreas do conhecimento.
No movimentado stand das ciências exatas, que envolve conhecimentos de física, química, biologia e matemática, pudemos ver utilizar limões interligados por fios para fazer com que um relógio digital funcionasse; explicações sobre DST, métodos contraceptivos etc; os sentidos. Sem falar que a turma da botânica estava muito afiada para explicar monocotiledonea, angiosperma e etc. Lá no de matemática, muitos exercícios de lógica com direito a uma balinha, caso conseguisse resolver o problema proposto. Para os com mais disposição, não podia deixar de dar uma passadinha na sala de xadrez e jorgar uma partidinha.
Na área de códigos e linguagens, a turma se empolgou em mostrar seus trabalhos de artes plástica como desenhos, pinturas, dobraduras, entre muitos outros. No inglês, com criatividade e desenvoltura fizeram vídeos dublados, textos e receitas de muitas delícias da culinária global. Na língua portuguesa a turma se esmerou nas redações e poemas, com direito ao lançamento de um belo livro. Na educação física, que faz parte dessa área, envolvi a criançada na atividade de pular corda. Foi o máximo. Apenas orientando-os, diga-se de passagem, a turminha da quinta e sexta séries chegaram a pular com duas cordas ao mesmo tempo. Na corda simples, passaram, enguanto pulavam, de um para o outro, uma bola. Foi muito divertido.

Na área de humanas: Egito, aquecimento global, poluição, o globo terrestre e suas divisões, mapas, tudo feito em maquetes e belos cartazes. A tônica principal adotada pelos esforçados alunos foi a de explicar, com riquesa de detalhes, o cuidado com que se deve ter com o lixo. Deram enfaze a importância na diminuição da emissão de gases poluentes pregando a necessidade de uso maior de energias alternativas, como o álcool combustível nos automóveis.

Para abrilhantar o evento, a comunidade de pais, amigos e ex-alunos prestigiaram a nossa escola. Foi a socialização de resultados e um momento em que se pode avaliar o trabalho institucional do CEF Santos Dumont.
Portanto, no Santos Dumont, tivemos muito mais do que uma Feira do Conhecimento. Foi momento de troca de experiências em que componentes curriculares clássicos, eruditos e populares, envolvidas num mesmo ambiente se igualaram em torno do objetivo de dar sua contribuição na formação de pessoas criativas e criticas, a partir de conhecimentos desmiuçados no chão das salas de aulas por professores que fundamentaram boa parte da teoria para a prática apresentada pelos alunos.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ONDE TEM PRÉ-SAL, A POPULAÇÃO NÃO PAGA IMPOSTOS

O petróleo encontrado no pré-sal do litoral brasileiro, esta provocando muitas discussões e tomado direções que pouco interessa a população, de modo geral. Os brasileiros estão interessados em água de qualidade no cano; esgoto encanado e tratado; escolas e saúde de qualidade; polícias bem equipadas, preparadas e inteligentes; transporte público descente e que realmente atenda e respeite os seus usuários e, não menos, que todos os servidores públicos sejam remunerados dignamente, diga-se de passagem.
Dizem que o petróleo retirado do pré-sal vai render muito, mais muito dinheiro mesmo, não é isso? Agora na discussão da lei que trata da partilha dos royalties, estados e municípios produtores estão se engalfinhando pelo que vão receber, pois é uma fábula de dinheiro (como é hoje e que poucos sentem ou veem o resultado dele na sua localidade) e os demais (não produtores) vão receber uma merreca dessa fortuna.

Dessa forma, venho conclamar aos cidadãos desses municípios que reinvidique junto ao seu executivo e legislativo a isenção ou o pagamento simbólico de impostos tipo IPTU, taxa do lixo, taxa de iluminação pública, entre outras dezenas de impostos, pois não é justo ficar pagando impostos se os recursos dos royalties são suficientes ou incrementam sobremaneira a receita estadual e municipal, para manter em muito bom funcionamento a máquina pública e atender as demandas da população em todas as áreas, inclusive com creches, áreas de esporte e lazer, bibliotecas, etc..

No entanto, cabe a todos, se manterem vigilantes nessas discussões; emitir opinião e se impor enquanto cidadão, que tem seus interesses e necessidades; fazer lobby junto aos seus representes nas câmaras legislativas e no executivo.
No futuro, quando o dinheiro começar a jorrar, acompanhar o correto emprego dessa dinheirama. Fiscalizar, fiscalizar e fiscalizar. Dia e noite. Cada centavo que entrar nos cofres e seguir até o ponto final, onde foi empregado e o grau de qualidade do investimento realizado.
Não se pode esperar! A hora de marcar território, é agora. Não deixe de entrar nessa guerra e dizer: "esse dinheiro é nosso e onde tem petróleo do pré-sal, a população não paga impostos."

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

SERÁ QUE SOMOS DESCARTÁVEIS?

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Entre outros...
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." E Madre Tereza de Calcutá completa: " O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."


Fonte: Internet ... Autoria difícil de ser definida.

sábado, 14 de novembro de 2009

TOP OF MIND: O INEXPLICÁVEL ACONTECEU















Oi Gente!


alguns dias fervilhando aqui na minha cabeça e em razão de que nenhum blog que leio, ou li, nesses dias tocou no assunto, resolvi me atrever a dar uma de analista de uma pesquisa que foi realizada pelo Instituto Datafolha.

Folha Top Of Mind
É uma pesquisa realizada anualmente, que premia as marcas mais lembradas pela população brasileira e teve seus resultados, relativos ao ano de 2009, divulgados agora no final de outubro.

Com a pergunta: "Qual a primeira marca que vem à cabeça?" é iniciada uma pesquisa, cujo resultado é enorme e envolve dezenas de categorias de produtos e serviços, como: adoçante, banco, celular, cerveja, desodorante, liquidificador, maionese, moto, pasta de dente, pneu, refrigerante, shampoo, sorvete, tinta de parede, etc. Depois o entrevistador faz a pergunta: "Qual a primeira marca que vem à cabeça quando se fala em adoçante?", por exemplo. No entanto, não deixam de investigar o total de marcas lembradas pelo entrevistado, na categoria.

O que chamou a minha atenção foram as marcas mais lembradas pelo público feminino e masculino. Enquanto as mulheres, nos três primeiros lugares, lembraram de produtos de cuidado pessoal, que embelezam, mantém o peso e perfumam ou hidratam, a turma do sexo masculino, entrevistada (é bom que se diga) foi bem diferente.

Vou tentar defender a raça aqui. (risos). Penso, que esse diferencial surgiu em virtude do universo de marcas ser muito amplo e pela forte influência da mídia na cabeça dos homens; não é falta de atenção, ou melhor ainda, pra que vou me preocupar com marcas pra responder numa pesquisa. Pronto, falei!
Agora Mercedes-Benz aparece na lista Top Top faz parte, pois é a segunda marca mais lembrada pelo sexo masculino, foi em razão de que é um bom caminhão e faz parte do universo masculino, não é mesmo gente?
Responder Stilo, Gol, Pálio, Vectra, Ferrari, pra que, né?
No entanto, o inexplicável (ou quase) aconteceu. Não sei a razão de não ter surgido em primeiro lugar, uma marca de cerveja. Estranho, né? Mas mesmo assim vou tentar uma explicação (e talvez até plausível). Isso mostra que o homem esta aberto para falar sobre outras coisas, que não seja cerveja, viram só? Esta provado numa grande pesquisa que o homem não pensa só em cerveja.

Pneu, gente, em primeiro lugar!!! Tem muito haver com o público masculino, não é mesmo? Afinal se tivesse dado uma marca de shampoo entre os Top Top da lista masculina, ficaria deveras preocupado.
Bem, os resultados estão ai. Tire suas conclusões e me socorra ai, pois essa foi demais pra mim.

Valeu!

Fonte das imagens e dos resultados, Folha Online

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

NA DOMINGUEIRA DA CORRIDA DE ORIENTAÇÃO

Mais de duzentas pessoas, estiveram participando da quarta e última etapa do Campeonato de Orientação do DF, de 2009. Estive entre eles. Na manhãnzinha já vivia a expectativa de estar no meio do cerrado, deste planalto central, para mais uma vez participar do esporte que mais gosto: Corrida de Orientação.
Na domingueira da Corrida de Orientação, vive-se muitos momentos: euforia quando encontramos um ponto de controle; apreensão quando procuramos um caminho alternativo para o próximo ponto de controle; superação quando nos vemos sozinhos diante da natureza, de nós mesmos e a vontade de chegar, que é o nosso objetivo maior.

No início, quando estamos dando os primeiros passos no esporte, a preocupação é em saber manusear a bússola e o mapa; contar o passo duplo; decorar a simbologia, e mais algumas importantes coisinhas. Depois queremos participar de uma categoria um pouquinho mais puxada e começar a competir; com algum tempo acaba toda essa preocupação e então começamos a curtir o esporte. Com isso, diminui a tensão com o tempo gasto na prova; com a classificação final, ou seja é uma nova fase na prática do esporte. Nada menos do que o amadurecimento. Na verdade, é a fase em que queremos viver o esporte em sua plenitude.
Assim, os obstáculos naturais do terreno: pedras, cupins, riachos, raiz, rios, lagoas, charcos e morros entrecortados por trilhas, cercas, estradas, linhas de alta tensão, decorados e diluidos na roupagem esverdeada das árvores e capins formam uma paisagem que é enchergada como o chão da nossa casa. Aqui nos realizamos como ser humano: corporalmente, espiritualmente e psicologicamente.
Apesar de experiências anteriores, todos os dias de competição são sempre muito esperado, para ser intensamente vivenciado e desfrutado pelos incorrigíveis Orientistas, pois
nos minutos ou horas num percurso de Corrida de Orientação nos faz desprender de tudo que existe, que é a nossa catarse.

sábado, 7 de novembro de 2009

AINDA ASSIM

O SOL VAI BRILHAR

Mesmo que tudo esteja errado,

que o tempo esteja nublado e você me abandonado.


Ainda assim o sol vai brilhar
e esse dia vai passar.

Mesmo que outra guerra tenha começado,

eu me lembre do passado e o meu líder tenha me enganado.

Ainda assim o sol vai brilhar
e esse dia vai passar.

Por mais que você tenha chorado,
mesmo que você seja reprovado
ou esteja desempregado.


Ainda assim o sol vai brilhar
e esse dia vai passar.

Ainda que não consiga amar,
e não entenda esse mundo
e os outros só querem te enganar, por favor não desista de tudo,
pois ainda assim o sol vai brilhar e esse dia vai passar.

E sempre vai ter alguém do seu lado
seja no presente, no futuro ou no passado.

FÁBIO HEINEN
Escritor e Poeta Brasileiro

*1982

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ISSO DEPENDE DE NÓS

Oi Gente!

Agenda, calendário, folhinhas e tudo mais já pode ser encontrado por ai para o ano 2010. É hora de procurar em que dia da semana cai o seu aniversário, os feriados que permitem uma enforcadinha, não é mesmo? Fora dizer, que é bom já procurar a melhor data para marcar as férias antes que os outros o façam e, também, aquele bom pacote de viagem para esses dias de merecidos descansos, não é mesmo?

Ontem participei de uma reunião que tratava da discussão das datas do Campeonato de Orientação do DF, para o ano 2010. Nem bem terminou o desse ano e já é o momento de discutir o do ano que vem. Mas é assim mesmo. O ano de 2009 já está ficando para a saudade.

Dizer que o ano passou rápido todo mundo pode dizer. Na verdade, isso depende do bom proveito ou não do dia a dia. Rotina é o que mata. A repetição é quem faz com que percamos a noção do tempo e com isso nem vemos o tempo passar, ou será que é o contrário? Sei lá! Mas deixa isso pra lá.
Acontece que está mesmo na hora de renovar. Ainda bem que sempre temos um ano novinho a cada 365 dias. Imagine que tristeza se não fosse assim, né? O ano novo traz novo ânimo; permite a gente reelaborar nossas metas; refletir sobre tudo mesmo e assim só temos a ganhar.

É certo que ele é novinho em folha, mas não deixa de ter uma conexão com o anterior e que eternamente vai fazer parte de nossas vidas. Quantas coisas tiveram continuidade, início e até mesmo fim nesse ano que termina, não é mesmo?
Portanto, não se deve deixar tudo para o ano novo em razão de que ele esteja mais perto, pois ano novo pode ter início hoje mesmo. E isso só depende de nós.


Valeu!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

EM CALDAS

Passar um fim de semana prolongado não tem lugar melhor do que nas águas quentes de Caldas Novas. Caldas Novas impressiona pela quantidade de clubes, hotéis, resorts que tem por lá. Cada vez que se chega em Caldas Novas mais projeções estão sendo anunciadas. São suntuosos prédios com centenas de apartamentos, milhares de leitos e com piscinas de águas quentes. A modernidade, nessas construções, chegou no maior manancial hidrotermal do mundo. Belos, requintados e com serviços de primeira qualidade são de competir com qualquer outra cidade turistica brasilieira.
Cidade goiana que atrai, por si só milhões de todo Brasil, por suas águas quentes, entrou no circuito dos mega eventos musicais, das duplas sertanejas e djs de renome. Em Caldas Novas, milhares de pessoas pagaram para ver. Sábado (31/10), a cidade simplesmente não andava, diziam. A juventude e seus tunados carros encheram as estreitas e obsoletas ruas, para esses dias de movimento do
Caldas Country Fest 2009.
No entanto, não fui para o evento e muito menos para passear pela cidade. Hospedamos no Golden Dolphin Resort que estava simplesmente lotado. Famílias, grupos, caravanas de fãs da diversão, de vários lugares estavam também. Cada um querendo seu cantinho à sombra, ao sol e a piscina sem stress ou pressa. Elevadores, piscinas, bares, restaurantes, ou seja, tudo tudo com muita muita gente. Mas que conseguiu atender perfeitamente a grande demanda. Cerveja,
vodka, energético, wisky e música completavam o cenário de diversão diurna, que esteve iluminado por um sol que estava estupendo.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

NÃO ESPERAVA POR ISSO

Esforço descomunal é feito no combate às drogas, em todo o mundo e principalmente no esporte. Me estarrece o fato de que atletas que conquistaram toda a fama e tudo que tem às custas do esporte que pratica e são idolos de milhões de pessoas confessarem que fizeram uso de substâncias ilícitas por "lazer", ganho de performance ou de acomodação psicológica.
Na escola, passamos vídeos; fazemos cartazes; promovemos debates no intuíto de mostrar que as drogas não é o caminho adequado para o sucesso na vida e muito menos no esporte e que viver com saúde é o que pode trazer muito mais emoção à vida, pois estaremos sempre aptos ao que nos for exigido.
Na divugação da biografia do Agasse, no que se refere ao uso de substância proibida quando ainda competia, a gente procura tirar proveito da cena. No entanto, é como se dissessemos que não beba se vai dirigir, use o cinto de segurança, preserve o meio ambiente e que cigarro faz mau à saúde e o aluno ao chegar em casa vê tudo ao contrário de tudo que falamos e que nada de ruim tem acontecido por lá. É uma luta quase inglória. Fica uma incognita na cabeça do aluno e coloca em cheque todo o trabalho que esta sendo realizado.
Vida particular; o que acontece entre quatro paredes ou o quanto se deve ao banco, ninguém tem nada com isso. Agora chegar no maior jornal do mundo e achincalhar todo mundo, ninguém esperava por isso do maior atleta do tênis de todos os tempos, não é mesmo?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

DOMINGO NO ZÔO


Oi Gente!

É isso ai! Domingo fui ao Zôo de Brasília e pude ver o quanto está bem cuidado. Tudo tão verdinho e florido. Bonito de se ver. Fazia muito tempo que não punha os pés por lá. As jaulas estão repletas de animais, exóticos até. Pena que não pude vê-los todos. Mas vi os elefantes, que estavam bem sujos; as girafas, tão pescoçudas, que às via de longe; a passarada é que dava a alegria, com tanta cantoria, que precisa ver; a macada estava bem serelepe e a criançada só jogando pipoca para eles; e os gansos que invadiram a rua, próxima ao lago.
O Zôo estava bem movimentado. Tanta criança, que estava bonito de se ver. Mas eu, além de matar a saudade, tive um motivo bem especial para aparecer por lá. O Clube de Orientação do Rocha, vejam só: inventou que em 2009, fariam o Circuito de Orientação de Parques; isso é bacana, né gente?
Assim tivemos, para terminar o circuito com chave de ouro, uma etapa no Zoológico. Tanta gente participou, que foi 10. Todos os Orientistas correndo por entre as jaulas, pelas ruas, gramados, calçadas; por perto dos lagos e bosques, que foi bom ser um deles.
A turma da Orientação com suas bússolas, uniformes bem coloridos e estilizados, os prismas espalhados por todo lado, acabou dando um colorido todo especial e uma movimentação diferente ao que estão acostumados no Zôo e nos outros parques em que tivemos as etapas do CiOr.
Por isso, parabenizo aos integrantes do Clube Rocha pela iniciativa, já no aguardo da realização do II CiOr do Rocha, em 2010.

Valeu!


Mosaico com imagens de arquivo pessoal.

sábado, 24 de outubro de 2009

NO INÍCIO NINGUÉM

No início ninguém ... apenas um (quem é essa maluca) ... depois já são alguns ... mais um pouquinho já são dezenas ... centenas e milhares ... avalanche ... todos juntos ... iiuhuu ... ficou lindo demais ...


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

HONESTO E TRABALHADOR

Investir em educação, saúde e transporte público, para citar alguns, ninguém discorda que é muito importante para toda a sociedade. Observando as notícias das ações dos criminosos no Rio e no Brasil, fica uma pergunta: será que também eles não pensam na importância de uma boa qualidade dos serviços públicos oferecidos pelo Estado aos cidadãos, como os citados acima?
Imagino que eles concordam. No entanto, enquanto o Estado precisa gastar milhões no aparelhamento das polícias, construção de presídeos, delegacias e quartéis. As escolas, os sistemas de saúde e transporte público capengam. Não é mesmo um contra-senso?
Acredito que seus entes, amigos, vizinhos de sua comunidade sentem na pele a deficiência da ação pública nessas áreas. Egoísmo? Vontade de aparecer ou de criar uma outra sociedade? Desvios psiquiátricos? Má indole? Sei lá o que é ou o que pode ser que motivam esses criminosos nessa vida bandida.
Todavia, nesse cenário surge outros personagens que alimentam, em parte, essa rede criminosa e que ninguém tem falado e que precisam ser responsabilizados; ligados aos incidentes acontecidos e não devem ser tratados como coitadinhos ou simplesmente vitimas desse submundo. Usuários de drogas, receptadores de mercadorias roubadas e os consumidores de produtos piratas são alguns deles.
Contudo, esses personagens, também criminosos, são os mesmos que clamam por segurança, bons serviços nas áreas de saúde, educação, transporte público, infraestrutura, falta de emprego e se queixam da corrupção em todos os níveis. O que é um disparate comparado ao crime que cometem contra todo um povo de uma nação.
O Estado brasileiro precisa agir de forma agressiva contra todos esses personagens; mostrar o quanto a sua vida e de todos os brasileiros pode melhorar se disserem não aos intregrantes dessas redes criminosas, pois assim mais recursos para áreas de seu interesse e da população estaríam disponíveis; mais empregos seríam gerados e que essa bandidagem não favorece ninguém, a não ser a eles mesmos.
Enfim, mais qualidade de vida para o nosso povo honesto e trabalhador em detrimento de vultuosa fortuna aplicada em presídeos, armas, polícias e etc. sería uma destinação muito mais adequada.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

PRIMEIRO DIA ÚTIL

Oi Gente!
Hoje, segunda-feira, primeiro dia útil do horário de verão já tenho o que contar. Uma noite mau dormida não podería dar em outra coisa: acordei atrasado. 30 minutos de atraso, para dizer a verdade. Estava sonhando quando derrepente me aparece, no sonho, o diretor da minha escola (pode?) me cobrando 120 reais de não sei o que. Imagina a cena: acordei, mirei o relógio e como gato, pulei da cama.
Para completar, tive que aturar por toda manhã as brincadeiras dos alunos menguistas pela derrota do inconstante corinthians, que ganha umas e perde outras tipo sem noção, entende? O Sport, seu augoz desse jogo, venceu por 2x0, com gols de dois ex-corinthians. Não é mesmo demais uma coisa dessa?
Não sendo por menos, passando por adaptações, o meu rítmo circadiano, ou seja, o ciclo biológico para o novo horário, a fome bateu mais cedo que de costume.
Mas calma. Respira. Hoje é segunda-feira. Tudo isso vai melhorar. O meu organismo se adaptará, o corinthians vai voltar a ganhar (tomara) e o horário de verão vai compensar, pois as tarde sendo maiores facilita a prática das minhas corridinhas e, também, aquela saída para o happy hour. Isso é bom, né gente?
Valeu!

domingo, 18 de outubro de 2009

CRIATIVA MILEY CYRUS

Criativa foi a cantora e atriz norte americana MileyCyrus (16), que deletou sua conta no Twitter e para acabar com as fofocas, ao invés de convocar entrevistas coletivas, colocar anúncios, mandar recado Miley foi direta. Usou seu talento de cantora e fez um hap bem ritimado dizendo as razões de tê-lo excluído.
O vídeo está pulverizado na Internet e já foi exibido milhões de vezes, nesses poucos dias em que está disponível. Essa é uma boa e criativa ideia de dizer em alto e bom som o que quer aos seus fãs.






quinta-feira, 15 de outubro de 2009

SEMPRE TEREMOS EM NOSSAS VIDAS

Hoje foi meu dia de receber mensagens, abraços, presentes, festinhas e muitas felicitações pelo Dia do Professor. Jornais, revistas, sites, e muitos outros veículos de comunicação, não deixaram por menos. Fizeram, também, suas homenagens. Trouxeram entrevistas; aquela palavra de elogio pela profissão abraçada; lembraram dos nossos reclames, como: saúde, condições de trabalho, remuneração, formação e etc. E todos foram unanimes: um país sem o professor, não decola. Isso é muito agradável. Revigora, anima e trás alento.
No entanto, tem gente, governo, diretor de escola e de faculdade, que acredita que qualquer pessoa ou coisa pode ser professor. Monitor, técnico e instrutor não são professores. Cursinhos pré-vestibulares, preparatórios para concursos, academias de ginástica e musculação, não são escolas. Televisão, Internet, DVD, apostilas e manuais são recursos utilizados no ensino. Mas não são professores.
Para ser professor é preciso formação adequada para esse fim. Enfrentar as diciplinas de cunho didático; conhecer as teorias da aprendizagem, outros importantes por menores e ser um abnegado.
Na verdade, professor combina com meio ambiente. O meio ambiente, vai sempre além do que imaginamos, está no meio da gente e às vezes não o compreendemos. Assim, também é o professor, que sempre os teremos em nossas vidas.

Feliz Dia dos Professores!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

VALORIZEI A VIDA


Oi Gente!

Eu completei meu objetivo de participar das três etapas do CamBOr 2009. Vez por vez, pacientemente, participei. Guarapuava (SC), Barroso (MG) e São Caetano do Sul (RS). Agora, posso fazer minha reverências: sou campeão, meus amigos.

Até o fim da última etapa valorizei a vida. Me divertindo, enfrentei uma competição repleta de surpresas e desafios. Em meio a acidadentes naturais coloquei todo o meu organismo em ação. Sobrevivi à chuva, poeira, lama, cerca, subidas e descidas, rios e riachos. Sobrevivi ao sol e a madrugada; ao desconforto e a distância do lar. Sobrevivi ao desafio de sozinho com meu mapa e bússola, em meio a mata fechada, aos campos e ao variado terreno, encontrar os pontos de controle e a chegada.
Sou campeão de mim mesmo, pois na Corrida de Orientação você é seu principal concorrente. Os acertos são meritos próprios. Os erros cometidos também. Não se sai culpando ninguém pelo sucesso ou fracasso. Humildade é a palavra de ordem, consigo e com o outro.
Leve como o vento, pude ver que limite é a gente que se impõe. Basta ter harmonia entre corpo, mente e espírito e tudo fluirá. Distinguirá o que é exagero e o que é sobriedade.
Descobrir que você pode ir mais longe do que realmente se pode imaginar é indescritível. Ter coragem de se permitir, estar lá e participar, para provar que a gente sempre pode mais um pouquinho é pura satisfação.

Eu fiz. Muita gente fez. Valorizo meus companheiros. Reconhecendo que sem a ajuda da FODF, em agregar a delegação de Brasília em torno do CamBOr, tería sido um bocado dificultoso esta minha realização pessoal.

Obrigado!