quarta-feira, 22 de abril de 2009

O SOL NASCE PARA TODOS


Sempre que ocorre um fim de semana prolongado por um feriado, surge alguns gananciosos, exploradores e mau intencionados empresários, economistas, parlamentares e governos, dizendo que isso "da prejuizo para a economia brasileira". O que me faz pensar ao contrário.
Gostaria de dizer para esses obtusos seres "extraterrestes" que eles mais fariam pela população se melhorassem as condições de trabalho da classe trabalhadora; aperfeiçoassem o acesso ao emprego; melhorasse os salários; minimizasse a perversidade do sistema previdenciário brasileiro e garantisse a todos o direito ao lazer, saúde, educação, habitação, transporte e a boa alimentação, segundo ao que apregoa a Constituição brasileira.

O indústria do turismo, lazer e entrenimento é uma das maiores do mundo, pois gera divisas, promove a cultura e a aproximação da população e das nações. Ela faz com que o dinheiro circule por todos os cantos do país e do mundo.
Interesse e criatividade é o que não falta. As pessoas sozinhas, em famílias ou em grupos, saem de suas casas, escolas, empresas, igrejas para passeios e excursões, para cidades ou lugares que atendam ao seu interesse, ou seja, pela religião; pela aventura; descanso; participação em competições; conhecer cidades históricas; para praia ou cidade hidrotermal.
As cidades turisticas, ficam boa parte do ano em standby e ávida pela temporada de férias, recesso ou fim de semana prolongado. É nesses momentos que seus encantos e serviços são mais usufluidos.
Não tem nenhuma fórmula mágica. Todo esse povo que viaja, necessita de pessoas para terem suas expectativas atendidas. E com este objetivo, que nas cidades surgem ou encrementam os empregos, pois hotéis, pousadas, hotéis-fazenda, bares, restaurantes, clubes, parques temáticos, cinemas, etc., precisam de ter gente nas funções de: recepcionistas, garçons, camareiras, guias de turismo, motoristas, emissores de bilhetes e passagens, cozinheiras, vigias e muitos outros profissionais.
O consumo em geral (nas localidades e estradas) de alimentos, bebidas, combustíveis e todo tipo de equipamentos e acessórios, para infinitas finalidades, são altamente requeridos. O transporte é outro item nessa cadeia de produção. Ônibus, aviões, automóveis, metrô, trens e as locações de automóveis e táxis são intensamente disputados.
É certo, porém, que nem todo mundo sai de sua cidade para uma viagem, como as citadas acima. Seja em razão de não querer ou por não possuir condição financeira para esse fim. Neste último caso, o Estado deve trazer para si a responsalidade de prover as suas cidades de espaços públicos adequados, para que sua população tenha o seu direito ao lazer atendido em sua plenitude.
O Estado para não ser omisso a esta realidade, deve construir um aparato diversificado de praças, quadras de esportes, campos de futebol, parques para camping e passeios, clubes, salões de multipla funções e garantir pessoas qualificadas para atender a essas pessoas. Deve, ainda, fornecer equipamentos e materiais necessários para usufruto dos espaços disponibilizados. Deve garantir o acesso a esses espaços, disponibilizando o transporte gratuito ou a preços módicos para todos, pois nesse momento os cidadões que pagam caros impostos, também aproveitam para visitar os familiares e amigos que moram em outra região da cidade e que muito necessitam desse transporte público.
Desta forma, aprimora-se a movimentação da economia na cidade, com a criação de empregos nos mais variados segmentos de serviços, para o atendimento a população e os envolve num coletivo para o bem comum e da cidade.


Imagem: Fazenda Jatobá - Luziânia GO - Arquivo pessoal

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