domingo, 20 de abril de 2008

E VAMOS SÓ OUVIR?

Entre os dias 18 e 21 de abril, a educação física e a qualidade de vida estava em debate na Universidade Católica de Brasília. Nesse evento, vi que saúde não deve ser analisada de maneira isolada de contextos. Assim deve ser vista e discutida de modo multidisciplinar, pois também a educação física está inserida como área afim.
É de se enxergar que ninguém sozinho é capaz de promover saúde sem um corpo de conhecimento. Esse corpo de conhecimento está distribuido em várias disciplinas das ciências da saúde, como: educação física, nutrição, farmácia, enfermagem, odontologia e a medicina. Cada uma no seu campo de atuação com o seu conhecimento impregnando de outro sem, no entanto, invadir a outra, mas se complementar.
O Congresso Internacional de Educação Física e Qualidade de Vida veio nesse sentido: discutir saúde de modo multidisciplinar quando professores mestres, professores doutores de educação física, nutricão, saúde coletiva, políticas públicas, neurociências, psicólogia, médicina de vários rincões do Brasil e de Portugal, Dinamarca e Alemanha sentam-se a mesa para repartir o que tem estudado, alimentando os famintos pelo novo e por saber mais.
Esses catedráticos vem trazer alimento e alento para as ações dos interessados. O embasamento teórico é algo insubistituível para qualquer profissional de qualquer área.
No entanto, o conhecimento só se legitima se puder ser praticado. Dessa forma, nesse momento as diferenças se igualam. O pesquisador, no auditório, cara-a-cara com os participantes, vem legitimar seu conhecimento, pois é a partir de agora que pode-se repercutir os seus estudos. É lá, no chão das escolas, academias, hospitais, parques, praças que o conhecimento será efetivamente aplicado. O participante, ou cursista, que tem vivência e um repertório de dificuldades de dar inveja a qualquer um e que está ali para ouví-lo sabe muito bem o que é factível e o que é factício, que pode ou não dar certo para a sua população.
Dai a importância da realização desse tipo de evento que de maneira dialética, falam e escutam, avaliam, interpretam, refletem e partem para prática.
Com certeza nem tudo são flores, pois isso não acontece de maneira automática. A estrutura para a pesquisa é fora da realidade, talvez tenha pouco, mas na ponta sempre tem menos para a realização.
O MEU COMENTÁRIO: Consciência todo mundo já tem de que estudar é importante. Agora, é preciso mudar o comportamento e realmente estudar para a efetivação de uma práxis multidisciplinar que vislumbre o bem coletivo.
Obrigado pela atenção.
Seja Feliz! Até breve...

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