quinta-feira, 28 de agosto de 2008

NA FRIEZA DO PÓS-JOGOS OLÍMPICOS

Que os Jogos Olímpicos é o mais importante evento esportivo do mundo, isso ninguém duvida. É em torno dele que milhares de atletas de todo o mundo passam quatro anos treinando para concorrer a uma vaga em sua edição para tentar o lugar mais alto do pódio e escrever seu nome na história dos jogos.
Você, caro leitor, agora na frieza do pós-Jogos Olímpicos já analisou o quadro de medalhas? Pois bem! Procure ai na Internet que irá encontrar milhares de sites com ele. Agora que você já o viu vamos conversar um pouquinho sobre ele.
Michel Phelps é um atleta ousado, determinado que chega ao atrevimento de não se contentar em ganhar uma medalha, subir ao pódio ou simplesmente escrever seu nome na história dos Jogos.
Michael Phelps II (EUA) foi aos Jogos Olímpicos com seu objetivo bem defindo: superar o número de medalhas do nadador Mark Spitz (EUA), que na Olimpíada de Munique (1972) ganhou sete medalhas de ouro. Phelps, nadando parece um submarino cortando a água.
Phelps ganhou, nos Jogos Olimpicos de Pequim, oito medalhas de ouro, quebrou sete recordes mundiais e um olímpico. Se Phelps fosse sozinho à essa Olimpíada teria ficado em 9º lugar no quadro de medalhas empatado com a Itália com as oito medalhas de ouro que ganhou na natação. Perderia apenas para as superpotências econômicas e esportivas: China, Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, Alemanha, Austrália, Coréia do Sul e Japão.
Michael Phelps em sete dias que competiu subiu no lugar mais alto do pódio oito vezes e com as melhores marcas já registradas nos cronômetros. Todos os especialistas encaram esse fato como um fenômeno e que se demorou 36 anos para baterem o número de medalhas de seu compatriota Mark Spitz, quanto demorará para bater o de Machael Phelps?
Outro fato interessante no quadro de medalhas de Pequim é a Etiopia, que é um dos países mais pobres e de piores Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo, com seu atletismo, arrancou quatro medalhas de ouro e ficou em 18º lugar no quadro de medalhas.
Portanto, determinação, ousadia e muito, muito e muito treinamento físico, técnico, tático e acompanhamento psicológico são fatores imprescindíveis para qualquer atleta que esteja disposto a se submeter aos rigores dos louros da vitória em Jogos Olímpicos e isso não faltou à Phelps e aos atletas da Etiópia.
Obrigado pela atenção!
Seja feliz com todos ....
Até breve!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

PENSAMENTO DO DIA

"Mulher é mesmo interessante:
Mesmo brava ... é linda,
Mesmo alegre ... chora,
Mesmo apaixonada ... ignora,
Mesmo frágil ... é poderosa! "

AUTOR DESCONHECIDO

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

COMPARTILHANDO A TESOURA

Passados 17 dias de realização dos Jogos Olímpicos de Beijing é muito mais fácil falar dela agora. Antes sempre há muitas conjecturas, suposições, previsões que são baseados em históricos de performances ou em estatísticas das anteriores.
Assim, aflora nesse momento em que se caminha para os finalmentes glórias e decepções.
Surgem como num ato mágico, algozes e h
eróis em meio a toda sorte dos competidores, que com certeza tentaram fazer o seu melhor fisicamente, tecnicamente, taticamente e psicologicamente.
Porém, ninguém competiu sozinho. Os adversários também estavam por lá em busca de seu espaço e de mostrar pra que foram aos Jogos Olímpicos, não é mesmo? Em Olimpíada os "azarões" raramente tem vez.
Contudo, não existe nada melhor que um dia atrás do outro. No esporte a vitória é temporária e esta é a maior verdade: um dia você ganha, no outro você pode ganhar, mas ganhar sempre, jamais! Por isso o esporte é das melhores formas de aprender viver em sociedade.
Esta semana, solicitei aos meus alunos que troxessem para a escola jornais e revistas com imagens dos Jogos Olímpicos de Pequim. Esse material já tinha pedido para que guardassem, antes mesmo do seu início, para que posteriormente pudessemos confeccionar painéis, em sala de aula, sobre o tema.
Pois bem! Foram confeccionados os painéis, mas o melhor foi vê-los compartilhar as imagens, as tesouras, a cola, o cantinho do papel para a colagem da figura, a discussão de qual imagem selecionariam, e muito mais. Puderam, ainda, ver as diferenças entre a cor das pessoas, do uniforme, o nome diferente dos atletas e paises, as bandeiras, a emoção da vitória e da derrota, os diferentes esportes, seus equipamentos, seus locais de realização e seus atletas, os altos, os baixos, as mulheres e os homens, por fim, puderam ver e viver muita coisa num espaço de 50 minutos de aula.
Depois dessa etapa, indiquei os locais onde deveriam fixar os painéis e pude notar o valor que deram a realização da tarefa com o cuidado que tomaram ao disponibilizar para que todos os seus colegas pudessem apreciá-los, com seus nomes estampados num cantinho do painel. Procurei registrar todas as etapas da confecção dos painéis fotogrando.
Depois disponibilizei as fotos num álbum no meu Orkut de modo que todos têm acesso e poderão capturar a que quizer.
Esta é uma tarefa que procuro realizar sempre por ocasião de Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Jogos Panamericanos, pois é um momento de aprendizagem coletiva em que os "atores" passam a ser objeto de um momento muito maior que é o de partilhar conhecimento em comunidade.
Obrigado pela atenção!
Seja feliz com todos!
Até breve!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

LIMITE! QUE LIMITE?

Na reta final dos XXIX Jogos Olímpicos da Era Moderna - JOGOS OLÍMPICOS DE PEQUIM - fica o sentimento do que o corpo humano é capaz e quanta diferença existe entre cada um de nós nos mais variados aspectos a língua, a cor, as convicções entre outros.
O mais fascinante, porém, é a noção de limite da capacidade humana incorporado por cada um de nós. Vemos os atletas olimpicos desafiarem os limites dessa capacidade em esportes de correr, saltar e de força, e outros que vem por acréscimo. O atletismo o mais maravilhoso e importante conjunto de provas dos Jogos Olímpicos é o melhor que representa esse fato com o mais rápido, o que salta mais alto e o que tem mais força.
Nesse enfoque encontramos o limite que é uma questão de acomodação que é própria do ser humano. Chega a um ponto não tem mais pra onde correr, ou seja, chegou ao topo da condição física e não tem como, de modo saudável, ultrapassar.

Poucas pessoas já chegou a exautão ou, nem tanto, ao limiar das suas forças. A auto afirmação é um importante fator na determinação de se superar ou de buscar ultrapassar o consciente e controlado modo de viver, que normalmente é aquém do que realmente se é capaz de realizar com a potencialidade de seu corpo.
Nos Jogos Olímpicos é conditio sine qua num os atletas irem competir com seu máximo de capacidade física, técnica, tática e psicológica. Com certeza ser ganhador de uma medalha olímipica é algo indescritível. No entanto, vemos a todo instante atletas dizerem da satisfação de ter ido participar de uma Olimpíada, até por que não tem medalha para todos.
Para as pessoas ditas normais é na verdade de gosto pessoal estar com seu máximo de condição física e isso não tem como negar, pois quantas centenas de maneiras diferentes de se praticar uma atividade física existe, não é mesmo?
Nem sei de quantas corridas de orientação já participei, quantas ganhei ou perdi, pois não me preocupo com isso. A medalha é sim uma bonificação pelo esforço, mas o prazer de estar lá fazendo aquilo que mais gosto não tem medalha ou dinheiro que pague, ou seja, como diz uma propaganda, participar não tem preço. Assim, o que mais me fascina é poder colocar meu corpo em movimento e sentir o batimento cardíaco acelerado, o suor, os músculos contraindo e alongando, o vento no rosto, a vegetação, os buracos, os riachos, as flores e o sentimento de ter vencido mais um desafio de ter participado de uma corrida de orientação ou de ter feito o que só depende de mim para o meu bem estar.
Desse modo, não posso deixar de convidar a todas e todos que procurem superar as dificuldades e a acomodação e inicie a prática de alguma dessa centena de esportes, que pode ser praticado nos mais variados lugares e horários pelo bem do seu corpo e do futuro da raça humana.
Obrigado pela atenção!
Seja feliz com todos ...
Até breve!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

SER FELIZ

Ser feliz é ter um céu, sem tempestades, caminho sem acidentes,
Trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições de fracassos.
Não é apenas ter jubilo nos aplausos, Mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vitima dos problemas e se tornar um autor da própria historia.
É atravessar desertos fora de si, Mas ser capaz de encontrar um oásis no
Recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma critica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos,
mesmo que eles magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de
cada um de nós.
É ter naturalidade para falar “eu errei”
É ter ousadia para dizer “me perdoe”
É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”
É ter capacidade de dizer “eu te amo”.

Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lagrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as folhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Ser feliz é uma conquista e não uma obra do acaso...

AUGUSTO CURY
MÉDICO, PSIQUIATRA, PSICOTERAPEUTA E ESCRITOR BRASILEIRO
*1958


(Texto retirado por alguém do Livro Dez leis para ser Feliz)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

PENSAMENTO



"Há momentos da vida que devemos calar e deixar que o silêncio fale ao coração. Pois há sentimentos que a linguagem não pode expressar e emoções que as palavras não sabem traduzir"...

AUTOR DESCONHECID
O

sábado, 16 de agosto de 2008

VIDEOCLIPPING

Madonna a maior pop star de todos os tempos completa 50 anos neste 16 de agosto.
Madonna é a artista pop que melhor aproveita o potencial dos videoclipes para turbinar sua carreira. Os temas polêmicos, o alto nível da produção de moda e a direção de arte afinada são elementos que fazem com que os vídeos de Madonna sejam esperados por todo mundo toda vez que a diva lança um álbum novo. É praticamente impossível imaginar o que seria da cultura pop atual sem os vídeos dela. Unindo música, performance e imagem, a cantora questiona valores comportamentais da sociedade desde a década de 80.

Com direção de Rodrigo Carelli e narração de Edgard Piccoli, o especial Videoclipping conta a história da diva através dos vídeos. Você vai entender como a rainha do pop influenciou o comportamento de diversas gerações através da TV.
FONTE: http://globosat.globo.com/multishow/

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

BÚSSOLA


Esta semana estou dando continuidade ao desenvolvimento dos conteúdos da orientação. Fiz uma recordação das aulas da semana anterior - o percurso de orientação, alguma simbologia, o passo duplo. O conteúdo desenvolvido nesta semana foi: a bússola e suas partes (seta de navegação, agulha magnética, meridianos) e onde o atleta deve se posicionar; o pólo norte e seu magnetismo; expliquei sobre os pontos cardeais e o azimute.
No quadro desenhei uma bússula, um quadrado com os pontos cardeais marcados na forma de pontos de controle com seus respectivos graus (N 0°, L 90 °, S 180° e O 270°) no sentido horário e um percurso de orientação para explicação de escala, pernada, direção e distância e azimute e para que os alunos copiassem em seus cadernos.
Então iniciei o trabalho de Direção Distância fazendo uso de bússolas, cartolina, cones e barbante.
Primeiro distribui cartões de cartolina para que os alunos copiassem do quadro o quadrado com os pontos cardeais marcados na forma de pontos de controle com seus respectivos graus (N 0°, L 90 °, S 180° e O 270°) no sentido horário.
No pátio demarquei um quadrado de 10m de lado utilizando cones e barbante para dar a noção de que o norte não é naquele cone e sim que a direção norte continua até o pólo norte.
Antes de dar início a parte prática, dividi a tu
rma em três grupos que foram chamados um a um; demonstrei o uso da bússola e mostrei as suas partes. Os alunos de posse de seus desenhos, divididos na utilização das duas bússolas que estavam disponíveis, fizeram, então o percurso do quadrado dos pontos cardeais.
Não foi possível conciliar o uso da bússola com o passo duplo, pois o tempo era curto e para não prejudicar a aprendizagem da noção de direção, ou seja dos pontos cardeais utilizando os cartões de cartolina com os desenhos dos pontos de controle.
A principal dificuldade esbarra na falta de bússolas e de alguns alunos (aqueles de sempre). Porém, pude perceber que é possível desenvolver o conteúdo de orientação nas aulas de modo bem satisfatório com boa possibilidade de formar equipe para participar de campeonatos de Corrida de Orientação.

domingo, 10 de agosto de 2008

SER PAI

Ser pai
é acima de tudo, não esperar recompensas.
Mas ficar feliz caso e quando cheguem.
É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão.
É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância
(mas compreensão) com os próprios erros.

Ser pai
é aprender errando, a hora de falar e de calar.
É contentar-se em ser reserva, coadjuvante,
deixado para depois. Mas jamais faltar no momento preciso.
É ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte.
É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em
nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.

Ser pai
é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez. É esperar.
É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo.
Portanto, é agüentar a dor de ver os filhos passarem
pelos sofrimentos necessários,
buscando protegê-los sem que percebam,
para que consigam descobrir os próprios caminhos.

Ser pai
é saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir.
Falar e dizer. Dosar e controlar-se. Dirigir sem demonstrar.
É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói. Ser pai é ser bom sem ser fraco. É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão.

Ser pai
é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar.
É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher,
ainda que não seja em vida.
Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão.
Mas ir às lágrimas quando chegam.

Ser pai
é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido
se faz na personalidade do filho,
sempre como influência, jamais como imposição.
É saber ser herói na infância, exemplo na juventude
e amizade na idade adulta do filho.
É saber brincar e zangar-se. É formar sem modelar, ajudar sem cobrar,
ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber.

Ser pai
é saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja,
projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão
e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender;
de insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte,
mão que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação.

Ser pai
é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio.
O máximo de convivência no máximo de solidão.
É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho
a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver.
É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno,
por tudo haver feito para deixar de ser importante.”

ARTUR DA TÁVOLA

Político, Escritor e Jornalista Brasileiro

*1936 +2008

FRASE DO DIA

"Vivi uma vida repleta de problemas, mas não são nada comparado com os problemas que teve que se enfrentar meu pai para conseguir que minha vida começasse".
Bartrand Hubbard

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

CHEGA

Chega de quebrar a cara com você
Já sei que continuar te amando não dá mais
No fim, a história com você é sempre a mesma
No fim, sou eu quem enfrenta as chuvas
E os temporais
Chega de dizer "Tá tudo certo, tudo bem"
Fazer de conta que esse amor me faz feliz
Eu não vou mentir pro meu coração
Eu não entro nessa onda de paixão
Enfrentar inverno crente que é verão
Eu não vou forçar a barra com você
Chega de pensar que nasci pra sofrer
Sem essa de "Tô vivendo por viver"

Decidi mudar o rumo da conversa
Chega de pagar pedágio pra você
Gosto de você, mas gosto mais de mim
Sua indiferença me deixou assim
Inimigo do meu próprio coração

Vou varar as noites, ver o sol chegar
Enfrentar as ondas, vou vencer o mar
Vou bater de frente com a solidão

E assim eu vou atrás de um novo amor
Tentando te esquecer
Tirar de mim essa loucura
Que é morrer de amar você
E assim eu dou um tapa na saudade
Que tentar ficar
Tá pra nascer a mulher capaz
De me fazer chorar

Canta: Zezé di Camargo e Luciano
Letra: Zezé di Camargo

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

ONDE POSSO CHEGAR?

O ser humano navega pelo espaço a muitos anos, é capaz de subir as mais altas montanhas, descer a profundezas surpreendentes, sobreviver ao pior deserto, ao pior frio e suportar muitas dores. O limite do homem é difícil de ser medido; sua capacidade de criar é infindável.
Onde o homem vai chegar? Essa, talvez, seja uma das perguntas mais contudentes para os mais estudiosos da capacidade humana.
Eu nunca fui ao espaço, nunca mergulhei mais que alguns metros, não enfrentei o calor ou frio maior que esse nosso de cada dia, não subi em uma montanha mais alta que as de Campos de Jordão.
Porém, meu sangue já circulou muita adrenalina participando das minhas corridas de orientação e de muitas aventuras da vida. Como já disse em vários textos aqui no blog Quadra de Esporte, estou no recomeço ... joguei muita coisa que estava guardada sem utilidade fora.
Agora, estou em busca no novo, do inusitado, do diferente para aqueles que estavam vivendo o dia-a-dia sem emoção ou esperança de ver as mudanças. Na minha opinião, as mudanças acontecem quando algo muda dentro da gente seja por incomodo pessoal ou vindo do exterior, o que é meu caso ... "algo" mexeu nas minhas estruturas e foi preciso uma nova acomodação ... adaptação ... como disse Charles Darwin: "adapte-se ou serás eliminado" ... assim, aqui estou incompleto e imperfeito para enfrentar o que vier.
Ainda não venci nada, mas estou enfrentando a adversidade ao invés de evitá-la, pois estou desatando os "nós" que me atavam.
Estou me sentindo como um garoto que vai a escola pela primeira vez. O cuidado com o caderno, o lápis ... Nesta semana estou iniciando uma nova graduação na área da computação.
Na verdade, estou aventurando em algo que não é totalmente desconhecido, pois já sou graduado e especialista e sei bem o que é enfrentar o banco de uma faculdade e, principalmente, por que educação é a área que amo e estudar não é nada de outro mundo.
Assim, no que parece contraditório, mostro que a diferença que sinto está na essência, na decisão tomada de iniciar um caminho, que encaro como sem volta ... não sei do futuro e medo não tenho de encarar o desafio de aventurar nesse projeto.
Li na Internet uma frase que diz mais ou menos assim: "São vencedores não por que ganharam, mas por que escolheram encarar os desafios com todas suas adversidades que lhe são impostas".

terça-feira, 5 de agosto de 2008

DIREÇÃO DISTÂNCIA

No futebol, é muito importante para o atleta praticar bastante o passe e o chute ao gol; no voleibol o saque e a recepção; no basquete o passe e o arremesso a cesta; na orientação a noção de direção e distância é fundamental importância.
Na orientação, a direção é dada pela bússula, que orienta o mapa. O orientista (atleta da orientação) nos treinamentos e competição, faz uso apenas do mapa e da bússola para se orientar. Assim, como ele vai medir a distância que percorreu? O atleta não vai fazer uso de trena, gps, telêmetro ou outros instrumentos de medida ... ele vai fazer uso de seu próprio corpo, ou seja, da sua passada.
Mas como isso funciona? A cada dois passos a pessoa conta um passo, ou seja, ele inicia a caminhada com o pé esquerdo, por exemplo, e cada vez que o pé direito tocar o solo ele conta um passo.
Na última aula da semana passada pude ensinar esse método de medir distância para meus alunos. Primeiro medi, no pátio, uma distância de 50m e pedi para que fizessem por três vezes essa caminhada contando seus passos duplos(imagem acima). Se as medidas dessem diferentes contagem, deveriam calcular a média para determinar quantos passos duplos são necessários para percorrer essa distância. Depois, nos seus cadernos, calculasse os passos duplos para as distâncias de 100m, 25m e 10m e, assim, todos calcularam seus passos duplos.
No quadro, desenhei um percurso (imagem ao lado) com quatro pernadas (distância a ser percorrida de um ponto de controle a outro) com diferentes distâncias e solicitei que calculassem a quantidade de passos duplos necessários para a realização das pernadas. A matemática foi um pouco complicada para eles, mas acabaram por conseguirem realizar os cálculos.
Na próxima semana, pretendo ensinar o processo de orientação de um mapa de orientação e determinação da direção a ser seguida. Ai começa a esbarrar na falta de material.
É quase impossível fazer isso sem uso de uma bússola, pois para que o aluno aprenda adequadamente esse fundamento, para participar de uma competição ou como treinamento do conteúdo curricular, é preciso o manejo desse equipamento repetidas vezes. Possuo apenas três boas bússolas. Porém, cada turma é composta por pelo menos 33 alunos. Vamos ver! Está ai o desafio!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

ORIENTAÇÃO: A INICIAÇÃO


Iniciei hoje a ensinar os meus alunos o que é orientação. Apresentei o conceito, a organização do esporte, a história, os elementos que compõe um percurso de orientação, etc...
Procurei motivá-los apresentado slides com pessoas de todas as idades praticando a orientação. Esse é o ponto forte da orientação! Não existe idade para se praticar, pois recomenda-se que a partir dos 10 anos a criança já pode ser iniciada. Quando acompanhada, isso pode ser antes. O mais interessante, é que a corrida de orientação é um, ou o único, esporte em que seu praticante não se aposenta. Vimos Guga se aposentar dos campeonatos de tênis, Romário do futebol, Oscar no basquete, e muitos outros se aposentaram de seus esportes. A imagem, acima diz tudo.

A orientação é um esporte para toda a vida. Ela é organizada em categorias e por níveis de dificuldade do percurso de modo que o atleta se enquadre naquele mais adequado as suas condições de conhecimento e experiência no esporte, da sua condição física e de sua idade.
A orientação não requer instalações fixas, aquelas milionárias como para o futebol, voleibol, natação, entre outras. O campo de jogo da orientação é a própria natureza. Requer apenas uma barraca para a execução da partida, de um computador que pode ser ligado a uma bateria de um automóvel e a colocação dos pontos de controle no percurso. Semelhante ao que ocorre no mapa ao lado em que não apresenta qualquer edificação, apenas o percurso para a realização da prova.
Na Europa, a orientação faz parte dos curriculos escolares. Semelhante ao futebol, aqui no Brasil, ela tem muita torcida, as televisões fazem a transmissão ao vivo das competições e movimenta muito dinheiro.