quinta-feira, 10 de setembro de 2009

PANDORE

Toda criança gosta de brincar e são também muito curiosas. Pandore não era diferente. Sobre as nuvens do mítico Monte Olimpo, Pandore era uma meninha que vivia sozinha e gostava muito de brincar. Certo dia já se sentindo entediada e sozinha com os seus brinquedinhos, surge do nada uma caixa.
- O que será que é essa caixa? O que tem dentro? Imaginava Pandore.
Só não sabia que dentro da misteriosa caixa, existia um um grande e feio monstro.
A curiosa menininha acabou mexendo na caixa e libertando-o. Num salto o monstro se pôs para fora da caixa. Caras feias, urros, grunhidos e serpentes não a intimidaram. Pra ela, não era um monstro. Era sua chance de ter um coleguinha; um amigo para brincar. Tudo que o monstro fazia, Pandore imitava sorrindo. Brincando.
O monstro até que se esforçou e deu seu máximo tentando mostrar que ele era feio, tinha cara de malvado e que era para ser temido. Que nada. Pandore nem lhe deu tanta atenção.
- Que coisa mais chata. Não quero saber dessas explicações, pensou ela.
Então, despertou para voltar até a caixa. Logo, com um descuido do monstro, a menininha começou a bisbilhotar o que mais além do monstro havia na caixa. Mexendo a caixa, começou a arrancar coisas de dentro dela. Atirou para cima uma enorme bola de ferro, cheia de pontas, que atingiu em cheio as serpentes, que faziam o rabo do descuidado monstro, matando-as imediatamente.
Não se contentando em arrancar coisas de dentro da caixa se apressou em se jogar dentro dela. Em seguida, para surpresa do monstro, saiu de dentro da caixa não uma menininha. Mas uma gigante.
Sorridente, Pandore sai da caixa e parte atraz do monstro que saiu em disparada com medo dela. Sem hesitar, o monstro se lança no abismo do céu. A menininha mergulha em seguida e o segura no ar; caindo na terra e cavando um enorme buraco, que fica com a forma da sua silhueta da agora gigante Pandore.
O monstro desesperado em fugir, sobe o barranco em frangalhos e pensando ter se livrado dela derrepente escuta o meigo e doce sorriso da gigante e brincalhona menininha causando, no monstro, o desespero de que as brincadeiras ainda não acabaram.
FIM




Fonte: Pandore


Um comentário:

  1. adorei a história...que inocência maravilhosa a da menina Pandore!
    deveriamos todos ser assim!
    beijinhos e bom fim de semana!

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