segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A VIDA É FEITA DE CONVERSAS


É velho o ditado que daqui nada se leva além da vida que levou. O corpo é matéria orgânica, após a morte é enterrado e se decompõe por completo. Mas se não se leva nada então é bom deixar boas lembranças e recordações, como: o que foi escrito num papel; as fotografias; os bons momentos; os parentes e amigos; o amor e carinho; a árvore que plantou; o desejo de uma vida melhor para seu semelhante e para aquele necessitado de um órgão, não é mesmo?
Esta de volta à agenda nacional a doação de órgãos. Alguns acham polêmico o assunto. Convicções religiosas, medo e falta de esclarecimento são só algumas das razões para que o sucesso na captação de órgãos seja pequena.
Eu penso diferente. Penso que é uma questão humanitária. Doar órgãos devería ser algo natural, nas situações clínicas em que é possível fazê-lo. E que o Estado devería ter campanhas permanentes e hospitais capazes de atender a demanda dos que querem doar órgãos, pois é sua a responsabidade por milhares de vidas que estão na fila dos que necessitam de um órgão para transplante.
Quando se chega a necessitar de um transplante, não tem mais remédio. Somente outro órgão no lugar será possível a retomada das funções "normais", as custas de medicamentos contra a rejeição pelo resto de sua vida.
No entanto, é imensurável a felicidade de uma pessoa que está no "corredor da morte", pela necessidade de um órgão vivendo ou vegetando a sorte de máquinas, transfusões, medicamentos e etc., então, aparece uma família de bom coração e anuncia o desejo de dar sobrevida aquele seu semelhante.
"A vida é feita de conversas. Basta uma para salvar vidas". Assim, é preciso que se fale com os familiares. Se anuncie o desejo de ser um doador de órgãos e que essa vontade seja respeitada, quando da constatação da morte.


Mais sobre a campanha de doação de órgãos, acesse: Ministério da Saúde


Imagem da campanha de doação de órgãos do MS.


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