COISA MAIS CHATA : RÁDIO FM

O rádio no Brasil está péssimo. Rádio FM (frequência modulada) já foi o tempo.  Ouvia se música o tempo todo. Na época que começou espalhar o FM pelo território brasileiro pensava se que a rádio AM ia acabar. Havia verdadeiras campanhas, principalmente, nas cidades do interior, contra as FM. 

Hoje 99% das rádios FM não passam nada além de uma simples rádio AM (amplitude modulada) com sinal melhorado. Se eu quiser ouvir conversas, concorrer a prêmios, participar de concursos, ouvir notícias, fofocas e etc. tenho muitos outros meios para fazer isso.

Rádio FM já foi sinônimo de música. Muita música. Estou preferindo gravar meu cd para tocar do que ficar sintonizado nessas rádios que o tempo todo é ocupado com conversas chatas. Se eu quisar ouvir conversas sintonizo na CBN, JP ou Band ai sim é conversa pra não acabar mais.

Espero que chegue logo, pra valer, a rádio digital. Ai sim poderei escolher minha programação. Semelhante ao que ocorre na TV por assinatura. Onde pode-se escolher toda a programação que se quer.

Agora quando será isso mesmo? Algumas até ensaiam alguma coisa assim. No display aparece o nome da música, quem está cantando e o sinal é razoável. Mas falam, falam e nunca uma música toca por completo.

Se for as dez melhores, para a primeira colocada nunca sobra tempo para tocá-la completa. É sempre interrompida pelo intervalo comercial, pela voz do Brasil ou seja lá pelo que for. Os locutores não se tocam. É uma total falta de respeito com o ouvinte que votou e ficou aguardando a sua música preferida.

É uma total enrolação.

AVANTE E ALÉM

Dúvidas, criticas, medos, enfrentar?
Conquista, bem-estar, 20 minutos tudo pode acontecer, mudar?
Espera, pensa, agita, correr?
Ócio, parar, preguiça, viajar?
Basta, chega, resta, evoluir?
Agora, pra já, enfrentar, mudar, correr, viajar, evoluir.
Avante e além ... eu vou ... lá.

HOSPITAIS: ATÉ ONDE HUMANIZAR?

O hospital é o último recurso para se restaurar a saúde das pessoas. É um local de isolamento com o desejo de que se concentre esforços máximos de equipes de multiprofissionais e de recursos técnicos avançados para o tratamento dos seus pacientes.

No entanto, muito se reluta em querer se ou internar alguém, pois os hospitais, de um modo geral, são frios, desagradáveis e feios para os seus hospedes. Normalmente, tem aquelas cores pastéis, alguns quadros feios, equipamentos que metem medo e um silêncio que enlouquece qualquer um.

Por alguns dias, minha mãe ficou internada em um hospital e com ela fiquei por vários dias e noites como acompanhante, revezando com meus irmãos e sobrinhos. Lá a hora não passa, a televisão com aquela programação ruim, cadeiras incômodas e todo um formalismo que chego a compreender as razões, mas que por fim acabam cansando até o acompanhante, imagina o paciente que está ali porque não tem outro jeito e que muitas vezes nem sabe a razão, não é mesmo?

Assim, penso que hospital deveria ter uma feição mais atraente e alegre. Mais cores e música. Poderia ter uma galeria de exposições e alguns serviços  que pudesse ser usufluido pelas pessoas que circulam por lá e para aqueles em que seu problema de saúde permitisse, ou seja penso que os hospitais deveriam ser humanizados.
Esse, porém, acredito que seja um longo caminho a ser percorrido, pois, na verdade, por este momento, se pelo menos conseguirem  atender e minimizar o sofrimento de toda a nossa população que clama por saúde será um grande feito da humanidade.

QUANDO CORRO

Tenho: 

O vento batendo no meu rosto, liberdade

A poeira no meu tênis, decisão

O suor pelo meu corpo, equilibrio

Os meus pensamentos, viagem

A música nos meus ouvidos, laço de ideias

O tempo do relógio, realidade

Os caminhos que percorro,  conquistas

A minha alma, eu

É BOM PENSAR

"Intelectualmente, todos nós sabemos que vamos morrer, mas não temos, de fato, essa noção no sentido de que esse conhecimento se torne parte de nosso ser; não temos essa noção no sentido viver como se a morte fosse um realidade. Pelo contrário, nossa tendencia é viver como se nossa vida fosse durar para sempre."

Frederick Buechner

Escritor e teólogo estadunidense

* 1926

POR UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIOS

A política de um modo geral, na prática, é uma ciência de difícil compreensão. Nas suas entranhas a dinâmica é imprevisível. Barganhas, conchavos e promessas fazem pender e são ingredientes indispensáveis nessa sopa em que o sabor se altera de agradável a azeda a qualquer momento, sem o menor constrangimento ou aviso prévio. Correligionário hoje, amanhã ninguém sabe.

Na política brasiliense, isso tem ocorrido sem o mínimo de pudor. Aqui, tem sido comum o se deixar levar para onde o vento sopra, custe o que custar. Mas como não podería ser diferente, arrevelia do interesse público, propriamente dito.

No entanto, o que me estranha é que o eleitor, daqui, está seduzido por essa prática.  Lotes, transporte público sem controle, comércio ilegal, invasões de terras públicas, dinheiro fácil e outras dezenas de bandalheiras fazem parte do cardápio de promessas a esse eleitor que não vê nada além do seu umbigo em detrimento de sua qualidade de vida, dos seus familiares e de toda a população da Capital da República.

Haja vista as pesquisas eleitorais apontar como favorito ao Palácio do Buriti, um dos poucos fichas sujas encontrados no processo eleitoral deste ano, o processo eleitoral brasiliense está conturbado. Não faltam acusações. Bezerra, cheque, propina, desvios de dinheiro público está em farto material impresso, de áudio, de testemunhas e até uma confissão de culpa, que pode ser confirmada (quem não deve, não teme) ao renunciar ao cargo de Senador da República, com menos de um ano de mandato. Hoje canditado ao governo do DF, já chorou, jurou por todo mundo, abriu seu sigilo e isso tudo na tribuna do Senado uma semana antes de renunciar.
Bem, ai está o quadro de um candidato que já foi preterido duas vezes pelo TRE com base na Lei da Ficha Limpa e que insiste em sua campanha por puro interesse próprio e escuso.
Todavia, se a Lei da Ficha Limpa que para alguns só serve para o futuro também serve para o passado apenas por uma questão de princípios. O que já basta.

CORREIOS: LIMITES E DEMISSÕES

Ninguém gosta de ver ninguém perder o emprego. Mas esse, faço questão de bater palmas pela demissão. Cartas extraviadas, atrasadas e erradas este é o cenário aqui da região onde moro por conta dos Correios. Vi na televisão que isso vem ocorrendo em várias partes do Brasil trazendo angústia e indignação a muitas pessoas. E isso não é por falta de reclamação. 

Estive várias vezes no centro de distribuição levando cartas entregues erradamente no endereço do meu prédio e fazendo reclamação para a chefia. Não satisfeito, pois o infortunio continuava, levei ao conhecimento da ouvidoria dos Correios por meio do site e nada era resolvido em razão de que o problema começava mais em cima.

E agora, o mau feito não pode ser escondido por muito tempo,  vem a público e ficamos sabendo que  não é só na área operacional que os Correiostem problema. Existe atraso em pagamentos de fornecedores, carência de concurso público para carteiros ou seja, uma ingerência geral. Palmas para o Presidente Lula pela demissão desse incompetente dos Correios, que já vai tarde.

Assim, espero que o novo presidente coloque a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que é a única empresa constitucionalmente autorizada a fazer entrega de cartas no território brasileiro, nos eixos da modernidade e que ele volte a ser aquela empresa que já  serviu de modelo e orgulho e gozava  da maior confiância dos nossos patrios.

ÀS FAVAS A FERRARI

Sabe gente, mais uma vez me indignei com uma equipe de F1 em que tem brasileiros. Pensei que mais nenhum piloto passaria pelo constrangimento de ter que dar passagem a um companheiro de escuderia por uma ordem vinda dos boxes. Essas coisas tem que ser resolvida na pista. Entre os pilotos. Num jogo de futebol, guardada as devidas proporções, se passa a bola; permite que outro cobre a falta ou pênalti ... e por ai vai. E normalmente, já está tudo combinadinho desde os treinos. Não tem muito com o que esquentar a cabeça. Desse jeito, essa F1 está parecendo mais o desenho corrida maluca e que o Dick Vigarista é quem manda no jogo de equipe. 

O maior prejudicado em tudo isso é o torcedor, depois que vem a já desacreditada F1 e por último a Ferrari,  em razão de que o torcedor não vai ficar assistindo aguardando a volta em que vão dar a ordem de tirar pé do acelerador para o outro ultrapassar; os patrocinadores vão pensar duas vezes em colocar a montanha de dinheiro que colocam na F1 e a Ferrari, coitada, quem vai querer trabalhar, torcer, patrocinar uma escuderia que não respeita a lei natural das coisas, que quem está melhor ganha, não é mesmo.

Fair Play é o que falta e às favas a Ferrari.

ÀS FAVAS O FLUMINENSE

Todo atleta, preparador físico, médico, fisioterapeuta, nutricionista, roupeiro, ou seja todas as pessoas de uma comissão técnica de qualquer esporte treina, trabalha, estuda a exaustão, pesquisa, deixa de lado a família, namorada (o), amigos e sonha em um dia ser convidado, ou melhor, convocado para participar da equipe de uma seleção representativa de seu país e não muito menos  ser o técnico que vai comandar essa seleção. O técnico, invariavelmente, é aquele que vai convocar os membros dessa comissão.

Às favas o Fluminense por não liberar o Muricy para ser técnico da Seleção Brasileira de Futebol. O que era muito mais difícil, que era o convite aconteceu. Ai o Fluminense se acha no direito de colocar o pé na porta da oportunidade do Muricy de ser o técnico.

Este técnico vai conduzir os preparativos pelos próximos quatro anos a equipe que vai participar do Mundial de Futebol, que é o maior evento esportivo do mundo, em seu país, Brasil. Gente, isso não teve a mínima lógica. A direção do Fliminense só pensou em si mesma e não sabe o significado de vestir a camisa da Seleção Brasileira.

Agora, foi de emocionar a invasão da entrevista coletiva do Mano por jogadores do Corinthians para cumprimentá-lo. Gente, isso é que é equipe. É reconhecimento dos serviços prestados ao clube, ao futebol e a percepção dos bons frutos que poderão ser colhidos com a escolha.

Boa sorte ao Mano Menezes e a Seleção Brasileira.

NA MANHÃ DE HOJE

Comecei cedo, pelas oito horas da manhã, para aproveitar o sol fresco e uma razoável umidade do ar. A essa hora era intensa a movimentação de carros e caminhões com alguns motoristas apressados e estressados pela rodovia. E vamos nós. Horizonte livre. Para frente lá ao longe tudo posso ver curva, descida, reta e subida. 

Pelo acostamento, da dupla DF 001 numa toada perto de 10 km/h, vou despretencioso praticando minha natural corridinha. Ao lado, cerrado seco e de outro já queimado, exalando cheiro ruim.

Assim, foi por quase duas horas até chegar a minha casa. Desde o mês de abril tinha como meta refazer esse trajeto que gosto muito, pois ele tem um traçado que  assemelha a um circulo; possui subidas, descidas e retas e que ao final deve somar menos um pouco de 25 km.

Era hoje. Quando sai para correr não tinha esta intenção. No decorrer do trajeto me sentindo em condições, me desafiei a fazê-lo. Não me surpreendi. Apenas decidi que queria correr, correr e correr. Não foi coragem, coragem. Apenas vontade de fazer o que a muito não fazia.

Por fim, não preciso de muitas razões para correr: fiquei feliz, simples assim.