
Um novo sol já vai raiar.
Parece a vida, rompendo em luz,
E que nos convida a amar "
VINICIUS DE MORAES
Diplomata, Jornalista, Poeta e Compositor Brasileiro
*1913 + 1980
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De temática variada, pois não existe daquilo que não posso pensar, falar, escrever e ouvir com responsabilidade.
Fonte: BBC Brasil.
Em tempos de crise financeira, o sexo se tornou a atividade gratuita favorita dos britânicos, de acordo com uma nova pesquisa online.
Cerca de 37% dos mais de 2 mil adultos entrevistados apontaram o sexo como passatempo grátis predileto. No questionário de múltipla escolha, constavam ainda as opções "conversar com amigos", "olhar vitrines", "ir a um museu", "nenhuma destas opções" e "não sei".
A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 23 de novembro pela empresa YouGov para a Terrence Higgins Trust - uma das principais instituições de caridade britânica voltada para portadores de HIV e em defesa de uma vida sexual saudável.
A organização, que faz campanha pelo sexo seguro, elogiou o fato de que foi registrado um aumento nas vendas recentes de preservativos no país.
Escoceses
Os escoceses foram os que mais votaram na opção "fazer sexo" - cerca 43% dos entrevistados. A segunda alternativa mais votada pelos internautas foi "nenhuma destas opções", com 25% de preferência.
"Conversar com amigos", recebeu 18% dos votos, "olhar vitrines", 9%, e "visitar um museu", apenas 6%. Cerca de 5% dos entrevistados disseram não saber qual das opções escolher.
PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR:
Será que precisam fazer esta pesquisa no Brasil?
Havería outra atividade favorita antes da crise financeira por lá?
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O relatório contrasta com a opinião de muitos pais e professores de que esses tipos de atividades online são uma perda de tempo.
O projeto de pesquisa do uso do tempo online pelos adolescentes durou três anos.
"Eles estão adquirindo habilidades tecnológicas e conhecimentos necessários no mundo contemporâneo", afirmou a autora do relatório, Mimi Ito, pesquisadora do Departamento de Informática na Universidade Irvine, da Califórnia.
"Todas estas coisas que eram vistas como sofisticadas dez anos atrás, jovens de hoje encaram normalmente", disse a pesquisadora à BBC.
5 mil horas
O estudo, chamado Projeto Juventude Digital e patrocinado pela Fundação MacArthur, é parte de um programa de US$ 50 milhões sobre mídia digital e aprendizado.
No período do estudo, os pesquisadores observaram os usuários por mais de 5 mil horas.
Para Mimi Ito, o contato online com amigos por meio de sites de relacionamento como MySpace, Facebook e Orkut é como os adolescentes "ficam juntos" atualmente, em comparação com locais públicos como shoppings, ruas e parques.
A pesquisadora também afirma que a internet dá a um grupo de adolescentes a oportunidade de explorar sua própria criatividade e "mergulhar profundamente em um assunto".
"Em um dos casos que estudei, a respeito de fãs de animação japonesa, alguns adolescentes se envolveram em grupos de produção de vídeo ou grupos de discussão online", conta a pesquisadora.
"Eles escolhiam coisas como a linguagem japonesa ou algum conhecimento a respeito de vídeo, decodificação ou edição", acrescenta Ito.
Mas os pesquisadores também descobriram que existe uma grande divisão digital entre aqueles que têm acesso à internet e os que não têm.
"A qualidade do acesso é o que importa para alguns adolescentes que podem contar apenas com a biblioteca da escola para navegar pela internet", diz Ito. "Freqüentemente é limitada, tem bloqueadores de acesso a alguns sites e só está disponível quando estas instituições estão abertas."
Pais e professores
Connie Yowell, diretora do setor de educação da Fundação MacArthur, afirma que a pesquisa cria uma nova forma de analisar como os jovens estão sendo ensinados.
"O aprendizado hoje está se tornando cada vez mais baseado em parceria e redes de comunicação, e é importante levar isso em conta para começarmos a recriar a educação no século 21", afirmou.
A pesquisadora Mimi Ito também alerta que pais e professores precisam ficar mais atentos ao que os adolescentes fazem quando estão online porque as rápidas mudanças nestes ambientes significam que os perigos são variados.
"A maioria dos pais sabe pouco sobre o que os filhos estão fazendo online, mas eles tentam dar ajuda e orientação", afirma.
"Jovens não querem seus pais ou professores em suas páginas do MySpace ou Facebook, mas existe um papel mais produtivo para pais e professores que vai ajudá-los a se conectar com seus filhos e suas vidas", acrescenta
MEU COMENTÁRIO: Outro dia escrevi aqui no Quadra de Esporte, a importância do professor estar compreendendo o jovem atual, que não conhece o mundo sem Internet e muitos outros recursos que os levaram a serem diferentes num mundo também diferente.
Pois bem, ai está mais uma comprovoção de que estou certo. no que penso. Estou realizando uma pesquisa a respeito do uso de blogs no ensino e tenho encontrado que a Internet com seus recursos, muito pode contribuir para o desenvolvimento do processo ensino / aprendizagem / ensino.