quarta-feira, 11 de novembro de 2009

NA DOMINGUEIRA DA CORRIDA DE ORIENTAÇÃO

Mais de duzentas pessoas, estiveram participando da quarta e última etapa do Campeonato de Orientação do DF, de 2009. Estive entre eles. Na manhãnzinha já vivia a expectativa de estar no meio do cerrado, deste planalto central, para mais uma vez participar do esporte que mais gosto: Corrida de Orientação.
Na domingueira da Corrida de Orientação, vive-se muitos momentos: euforia quando encontramos um ponto de controle; apreensão quando procuramos um caminho alternativo para o próximo ponto de controle; superação quando nos vemos sozinhos diante da natureza, de nós mesmos e a vontade de chegar, que é o nosso objetivo maior.

No início, quando estamos dando os primeiros passos no esporte, a preocupação é em saber manusear a bússola e o mapa; contar o passo duplo; decorar a simbologia, e mais algumas importantes coisinhas. Depois queremos participar de uma categoria um pouquinho mais puxada e começar a competir; com algum tempo acaba toda essa preocupação e então começamos a curtir o esporte. Com isso, diminui a tensão com o tempo gasto na prova; com a classificação final, ou seja é uma nova fase na prática do esporte. Nada menos do que o amadurecimento. Na verdade, é a fase em que queremos viver o esporte em sua plenitude.
Assim, os obstáculos naturais do terreno: pedras, cupins, riachos, raiz, rios, lagoas, charcos e morros entrecortados por trilhas, cercas, estradas, linhas de alta tensão, decorados e diluidos na roupagem esverdeada das árvores e capins formam uma paisagem que é enchergada como o chão da nossa casa. Aqui nos realizamos como ser humano: corporalmente, espiritualmente e psicologicamente.
Apesar de experiências anteriores, todos os dias de competição são sempre muito esperado, para ser intensamente vivenciado e desfrutado pelos incorrigíveis Orientistas, pois
nos minutos ou horas num percurso de Corrida de Orientação nos faz desprender de tudo que existe, que é a nossa catarse.

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