terça-feira, 17 de novembro de 2009

ONDE TEM PRÉ-SAL, A POPULAÇÃO NÃO PAGA IMPOSTOS

O petróleo encontrado no pré-sal do litoral brasileiro, esta provocando muitas discussões e tomado direções que pouco interessa a população, de modo geral. Os brasileiros estão interessados em água de qualidade no cano; esgoto encanado e tratado; escolas e saúde de qualidade; polícias bem equipadas, preparadas e inteligentes; transporte público descente e que realmente atenda e respeite os seus usuários e, não menos, que todos os servidores públicos sejam remunerados dignamente, diga-se de passagem.
Dizem que o petróleo retirado do pré-sal vai render muito, mais muito dinheiro mesmo, não é isso? Agora na discussão da lei que trata da partilha dos royalties, estados e municípios produtores estão se engalfinhando pelo que vão receber, pois é uma fábula de dinheiro (como é hoje e que poucos sentem ou veem o resultado dele na sua localidade) e os demais (não produtores) vão receber uma merreca dessa fortuna.

Dessa forma, venho conclamar aos cidadãos desses municípios que reinvidique junto ao seu executivo e legislativo a isenção ou o pagamento simbólico de impostos tipo IPTU, taxa do lixo, taxa de iluminação pública, entre outras dezenas de impostos, pois não é justo ficar pagando impostos se os recursos dos royalties são suficientes ou incrementam sobremaneira a receita estadual e municipal, para manter em muito bom funcionamento a máquina pública e atender as demandas da população em todas as áreas, inclusive com creches, áreas de esporte e lazer, bibliotecas, etc..

No entanto, cabe a todos, se manterem vigilantes nessas discussões; emitir opinião e se impor enquanto cidadão, que tem seus interesses e necessidades; fazer lobby junto aos seus representes nas câmaras legislativas e no executivo.
No futuro, quando o dinheiro começar a jorrar, acompanhar o correto emprego dessa dinheirama. Fiscalizar, fiscalizar e fiscalizar. Dia e noite. Cada centavo que entrar nos cofres e seguir até o ponto final, onde foi empregado e o grau de qualidade do investimento realizado.
Não se pode esperar! A hora de marcar território, é agora. Não deixe de entrar nessa guerra e dizer: "esse dinheiro é nosso e onde tem petróleo do pré-sal, a população não paga impostos."

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